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Estado de Minas

Tempor�rios saem e desemprego sobe em fevereiro

Aumentou de 5,4% para 5,6% em fevereiro a desocupa��o no pa�s, com dispensas no com�rcio e servi�os, mas renda cresceu


postado em 29/03/2013 00:12 / atualizado em 29/03/2013 08:31

Os demitidos no com�rcio pressionaram a taxa de desemprego no pa�s, que subiu de 5,4% em janeiro para 5,6% no m�s passado, com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada ontempelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, o desemprego ficou est�vel em 4,2%, indicador que retrata a situa��o de 113 mil pessoas. No Brasil, h� 1,356 milh�o de desempregados. Apesar do resultado desfavor�vel no m�s, as taxas apuradas na m�dia das seis �reas metropolitanas que o IBGE pesquisa – al�m de BH, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Salvador – e a do entorno de BH foram as menores para fevereiro desde o in�cio da s�rie hist�rica do levantamento, em mar�o de 2002, portanto em 10 anos.


A pesquisa apontou que o contingente de desempregados n�o subiu mais porque houve crescimento no n�mero de pessoas inativas, ou seja, aquelas que deixaram de trabalhar e de procurar trabalho. Em fevereiro, a ind�stria abriu 28 mil vagas, enquanto o com�rcio demitiu 141 mil trabalhadores e o setor de outros servi�os eliminou 31 mil empregos nas �reas de hospedagem e alimenta��o, devido a um movimento sazonal de fechamento de vagas tempor�rias.


Segundo o IBGE, a taxa de fevereiro, pr�xima do registrado em 2012, sugere uma acomoda��o no mercado de trabalho. A renda real (descontada a infla��o) dos trabalhadores, no entanto, subiu 2,4% em rela��o a id�ntico m�s do ano passado, a 16ª taxa positiva consecutiva, o que confirma os temores do Banco Central (BC) de uma press�o sobre a infla��o. Economistas acreditam que a eventual redu��o no ritmo de aumento dos rendimentos, este ano, definir� impacto menor sobre os pre�os, em compara��o com a evolu��o de 2012, quando os trabalhadores conquistaram ganhos reais acima da varia��o do custo de vida.


"Este ano, a taxa de desemprego vai continuar historicamente baixa. Algum al�vio pode vir sobre os pre�os dos servi�os por conta da renda, que dificilmente crescer� nos mesmos termos que em 2012", avaliou o economista F�bio Rom�o, da LCA Consultores Associados. A renda m�dia do trabalhador teve aumento real de 4,1% em 2012, mas a LCA projeta que esse crescimento fique em 2,8% em 2013 por causa, entre outras raz�es, do ganho real menor verificado no sal�rio m�nimo, que desceu de 7,5% em 2012 para 2,7% este ano.


Em fevereiro, a renda m�dia do trabalhador chegou a R$ 1.849,50, o maior n�vel da s�rie hist�rica da pesquisa do IBGE. Em rela��o ao m�s anterior, houve crescimento em quatro das seis regi�es metropolitanas investigadas: Recife, Rio, S�o Paulo e Porto Alegre. A renda caiu apenas em Salvador, e foi considerada estatisticamente est�vel em Belo Horizonte. O rendimento real na regi�o metropolitana da capital mineira foi de R$ 1.821,30 em fevereiro.


"O rendimento pode estar crescendo por estar havendo dispensa de trabalhadores tempor�rios, j� que eles ganham menos. E tamb�m h� o reflexo do aumento do sal�rio m�nimo", afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. Na avalia��o do instituto, o mercado de trabalho mostra-se menos din�mico neste in�cio de 2013 do que no in�cio de 2012. A popula��o ocupada recuou 2% em fevereiro em rela��o a dezembro. No mesmo per�odo do ano passado, essa queda havia sido de 0,5%.


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