Bras�lia, 29 - O governo federal deve adiar o aumento da al�quota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para autom�veis, previsto para subir no dia 1º de abril. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a equipe econ�mica pode, at�, congelar as al�quotas no patamar atual por tempo indeterminado. Pelo cronograma divulgado em dezembro, estavam previstos tr�s aumentos do tributo. O reajuste de janeiro se confirmou. O imposto deveria subir novamente em abril e julho.
A informa��o de que o imposto n�o subiria em abril foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, na �ltima quarta-feira (27). O an�ncio da prorroga��o deve ser feito na segunda-feira (01/04)pelo Minist�rio da Fazenda.
O fraco desempenho das vendas no primeiro trimestre de 2013 fez o governo rever a decis�o de aumentar gradualmente o tributo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a Associa��o Nacional de Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea) se reuniram na quinta-feira (28) para avaliar a situa��o do setor neste in�cio de ano.
Entre maio e dezembro de 2012, o governo reduziu o IPI dos ve�culos flex de at� 1.000 cilindradas de 7% para zero. Em 1º de janeiro de 2013, a al�quota dessa categoria subiu para 2% e deveria subir para 3,5% a partir de segunda-feira (01/04), voltando aos 7% originais em 1º de julho, segundo cronograma divulgado pelo governo no final do ano passado.
Para os ve�culos flex de 1.000 a 2.000 cilindradas, a al�quota do IPI caiu de 11% para 5,5% at� 31 de dezembro, subiu para 7% em 1º de janeiro e deveria ir a 9% na segunda-feira (01/04). Para ve�culos a gasolina nessa faixa, o IPI original saiu de 13% para 6,5% entre maio e dezembro do ano passado, foi para 8% em 1º de janeiro e a previs�o era chegar a 10% a partir de abril. J� para os ve�culos utilit�rios, a al�quota de 8% ficou em 1% at� dezembro, subiu para 2% em janeiro e deveria ir para 3% agora.
Estoques elevados
Nesta semana, o vice-presidente de assuntos corporativos da Ford para a Am�rica do Sul, Rogelio Golfarb, afirmou estar "reticente" se a proje��o de crescimento do mercado automotivo da Anfavea para 2013, de 3,5% a 4,5%, ir� se concretizar, citando a quest�o do IPI. "Apesar de janeiro ter registrado vendas fortes, o resultado s� ocorreu por causa da venda de ve�culos em estoques com redu��o total de IPI." Em fevereiro, segundo ele, houve queda nas vendas em rela��o a fevereiro do ano passado. "E os n�meros de mar�o, at� agora, ainda est�o aqu�m."
A informa��o de que o imposto n�o subiria em abril foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, na �ltima quarta-feira (27). O an�ncio da prorroga��o deve ser feito na segunda-feira (01/04)pelo Minist�rio da Fazenda.
O fraco desempenho das vendas no primeiro trimestre de 2013 fez o governo rever a decis�o de aumentar gradualmente o tributo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a Associa��o Nacional de Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea) se reuniram na quinta-feira (28) para avaliar a situa��o do setor neste in�cio de ano.
Entre maio e dezembro de 2012, o governo reduziu o IPI dos ve�culos flex de at� 1.000 cilindradas de 7% para zero. Em 1º de janeiro de 2013, a al�quota dessa categoria subiu para 2% e deveria subir para 3,5% a partir de segunda-feira (01/04), voltando aos 7% originais em 1º de julho, segundo cronograma divulgado pelo governo no final do ano passado.
Para os ve�culos flex de 1.000 a 2.000 cilindradas, a al�quota do IPI caiu de 11% para 5,5% at� 31 de dezembro, subiu para 7% em 1º de janeiro e deveria ir a 9% na segunda-feira (01/04). Para ve�culos a gasolina nessa faixa, o IPI original saiu de 13% para 6,5% entre maio e dezembro do ano passado, foi para 8% em 1º de janeiro e a previs�o era chegar a 10% a partir de abril. J� para os ve�culos utilit�rios, a al�quota de 8% ficou em 1% at� dezembro, subiu para 2% em janeiro e deveria ir para 3% agora.
Estoques elevados
Nesta semana, o vice-presidente de assuntos corporativos da Ford para a Am�rica do Sul, Rogelio Golfarb, afirmou estar "reticente" se a proje��o de crescimento do mercado automotivo da Anfavea para 2013, de 3,5% a 4,5%, ir� se concretizar, citando a quest�o do IPI. "Apesar de janeiro ter registrado vendas fortes, o resultado s� ocorreu por causa da venda de ve�culos em estoques com redu��o total de IPI." Em fevereiro, segundo ele, houve queda nas vendas em rela��o a fevereiro do ano passado. "E os n�meros de mar�o, at� agora, ainda est�o aqu�m."
A lenta recupera��o da economia tem levado a Fazenda a rever o fim de v�rios incentivos tribut�rios desde o ano passado. E o setor automobil�stico � um dos mais sens�veis para o governo, por conta do seu peso na ind�stria, no varejo e no emprego. A ind�stria automobil�stica representa quase 25% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial. Desde que o minist�rio derrubou o IPI, em maio do ano passado, j� houve quatro prorroga��es.
A produ��o de ve�culos cresceu 18,4% no primeiro bimestre em rela��o ao mesmo per�odo de 2012, o que surpreendeu analistas do setor. As vendas, no entanto, decepcionaram. Os n�meros de fevereiro foram os piores para este m�s do ano desde 2010. Em mar�o, o mercado de carros novos n�o reagiu, como se esperava, e os estoques seguiram elevados, beirando os 40 dias, segundo dados da Anfavea.