Sao Paulo, 05 - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta sexta-feira que a economia mundial ainda segue conturbada com a crise na Europa, o que exige do governo brasileiro a��es de redu��o de custos das empresas no Pa�s. De acordo com ele, as empresas que ter�o redu��o de custos por meio de desonera��es v�o se animar e fazer mais investimentos.
"A ren�ncia (fiscal) estimula um crescimento maior e traz mais arrecada��o", disse Mantega, para justificar a queda de receita com as desonera��es. Segundo o ministro, a ren�ncia fiscal tamb�m n�o ir� ampliar o d�ficit da Previd�ncia, estabilizado entre R$ 41 bilh�es e R$ 42 bilh�es. Ele afirma que as perdas iniciais ser�o cobertas pelo Tesouro, mas que as contrata��es que devem ocorrer em fun��o das desonera��es aumentar�o a receita do INSS em decorr�ncia de um maior n�mero de contribuintes para a Previd�ncia.
Ainda sobre as desonera��es, Mantega concluiu que os setores que estavam desconfiados sobre os benef�cios que as medidas trouxeram viram que elas s�o boas e agora est�o sendo inclu�dos por meio de uma medida provis�ria. "As alguns setores vetados na lei de desonera��es n�o estavam prontos e agora foram inclu�dos", afirmou o ministro.