�s v�speras do primeiro leil�o de �reas de petr�leo ap�s cinco anos, as duas apostas brasileiras alternativas � Petrobras -OGX e HRT - correm o risco de n�o participar da 11ª Rodada da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP). Ambas t�m em comum lideran�as carism�ticas, Eike Batista e Marcio Mello, que se valeram do poder de comunica��o para atrair investidores aos seus projetos. Agora, as duas compartilham tamb�m uma crise de credibilidade por parte do mercado.
A OGX s� participar� do leil�o se vender ativos nas bacias de Campos (Sudeste) e Parna�ba (Nordeste), como informou a analistas de mercado o presidente da empresa, Luiz Carneiro. Mas esse n�o � o melhor momento para vender os ativos. As a��es da petroleira atingiram na �ltima sexta-feira a m�nima hist�rica de R$ 1,71, ap�s quedas consecutivas de 10,81% e 13,64% nos dois �ltimos preg�es da semana passada. Em um ano, a OGX acumula perda de 88,32%.
Diante de tantas m�s not�cias, Eike j� n�o demonstra o otimismo que no passado atraiu os investidores. Desde que os pap�is da sua petroleira come�aram a despencar, em decorr�ncia da queda da produ��o no campo de Tubar�o Azul, entre janeiro e fevereiro, o empres�rio n�o � mais visto em eventos e tampouco aparece publicamente para falar dos neg�cios.
Esse � um Eike bastante diferente daquele de 2007, que chamou de "barato" o US$ 1,47 bilh�o pago pela aquisi��o de 21 blocos explorat�rios. Na �poca, o empres�rio recorreu � numerologia para fazer os seus lances, todos encerrados com o n�mero 63, o mesmo que adota em suas lanchas de corrida.
"� o n�mero de sorte do grupo e at� agora a numerologia tem dado certo", disse ele. Atualmente, a ordem � "disciplina de capital", como Carneiro ressaltou, recentemente, a analistas.
J� M�rcio Mello esteve sumido nos �ltimos 40 dias, em busca de investidores estrangeiros para dividir o capital da HRT. O plano foi abortado diante do baixo valor das a��es, cotadas a R$ 4,39, longe da marca de R$ 43 atingida em mar�o de 2011.