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Estado de Minas

SP tem a cesta b�sica mais cara do pa�s, indica o Dieese


postado em 08/04/2013 13:34 / atualizado em 08/04/2013 14:31

S�o Paulo se manteve como a cidade mais cara entre as 18 pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese). Em mar�o, o valor da cesta b�sica na capital paulista chegou a R$ 336,26. Em rela��o a fevereiro houve alta de 2,96% nos pre�os dos produtos essenciais. No primeiro trimestre do ano a alta foi de 10,29%. J� na compara��o com mar�o de 2012 o aumento chega a 23,06%.

Em mar�o, sete dos 13 itens que comp�em a cesta paulistana apresentaram eleva��o: tomate (15,68%), feij�o (9,89%), farinha de trigo (5,56%), batata (3,94%), p�o franc�s (1,69%), leite in natura integral (1,16%), e manteiga (0,26%). Outros seis itens tiveram queda no per�odo: �leo de soja (-3,43%) a��car refinado (-2,34%), caf� em p� (-2,10%), arroz tipo agulhinha (-1,98%), banana nanica (-1,84%) e carne bovina (-0,82%).

Na compara��o anual, apenas o a��car refinado (-1,42%) teve recuo nos pre�os. Assim como no m�s anterior, quatro dos outros 12 produtos da cesta que tiveram aumento registraram varia��es acima da encontrada para o total da cesta: tomate (108,06%), batata (96,00%), arroz (30,00%) e feij�o (27,80%). Os outros oito itens tiveram alta abaixo do pre�o m�dio da cesta: farinha de trigo (22,98%), �leo de soja (19,43%), p�o franc�s (18,09%), caf� em p� (9,93%), leite in natura integral (8,98%), manteiga (8,37%), carne bovina (5,81%) e banana nanica (3,57%).

Ranking nacional

Depois de S�o Paulo, as capitais que registram os maiores valores das cestas b�sicas s�o Vit�ria (ES), com R$ 332,24, Manaus (AM), com R$ 328,49, e Belo Horizonte (MG), com R$ 323,97. Os menores valores m�dios para o conjunto de alimentos b�sicos foram apurados em Aracaju (SE), com R$ 245,94, Jo�o Pessoa (PB), com R$ 274,64, e Campo Grande (MS), com R$ 276,44.

Completam a lista das capitais pesquisadas pelos Dieese: Salvador (BA) que registrou o valor da cesta b�sica de R$ 281,05; Rio de Janeiro (RJ), com o pre�o de R$ 314,99; Bel�m (PA), com R$ 291,86; Bras�lia (DF), R$ 310,75; Fortaleza (CE), R$ 280,69; Porto Alegre (RS), R$ 321,95; Curitiba (PR), R$ 294,78; Goi�nia (GO), R$ 287,78; Recife (PE), R$ 280,01; Natal (RN), R$ 279,24; e Florian�polis (SC), R$ 307,37.

Sal�rio m�nimo

Com base no custo apurado para a cesta de S�o Paulo, e levando em considera��o a determina��o da Constitui��o do Pa�s que estabelece que o sal�rio m�nimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador, O Dieese aponta que em mar�o o sal�rio m�nimo necess�rio no Brasil deveria ser de R$ 2.824,92, ou seja, 4,17 vezes o m�nimo em vigor, de R$ 678,00. Em fevereiro, o m�nimo necess�rio era menor, equivalendo a R$ 2.743,69 ou 4,05 vezes o piso vigente. Em mar�o do ano passado, o valor necess�rio para atender �s despesas de uma fam�lia chegava a R$ 2.295,58, o que representava 3,69 vezes o m�nimo de ent�o (R$ 622,00).

De acordo com o Dieese, um trabalhador remunerado pelo sal�rio m�nimo comprometeu, em mar�o, 47,81% de seus vencimentos l�quidos para comprar os mesmos produtos que em fevereiro demandavam 46,91%. Em mar�o de 2012, o comprometimento do sal�rio m�nimo l�quido com a compra da cesta equivalia a 41,94%.

O trabalhador de S�o Paulo comprometeu 53,91% do sal�rio m�nimo l�quido em mar�o. Em fevereiro, o porcentual era de 52,36%. Em mar�o de 2012, a parcela gasta com os g�neros aliment�cios somou 47,75%. Segundo o Dieese, "este aumento do comprometimento do sal�rio com a aquisi��o da cesta de alimentos est� relacionado � eleva��o de pre�os acima da alta do sal�rio m�nimo, verificada no per�odo".


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