
A produ��o mineira pode estar sofrendo mais que a m�dia da ind�stria pelo fato de atender encomendas muito concentradas em segmentos de clientes com grande peso na produ��o de bens no estado, como a siderurgia e a minera��o. Essa concentra��o se d� sobre setores que t�m enfrentado redu��o de investimentos, em consequ�ncia da crise financeira na Europa e Estados Unidos, destacou o diretor-secret�rio da Abimaq, Carlos Pastoriza. O pedido feito no encontro com cinco secret�rios de Estado, incluindo Dorothea Werneck, do Desenvolvimento Econ�mico, � de que o ICMS continue a ser destacado na nota de venda de m�quinas e equipamentos, mas com o cr�dito imediato do tributo para o cliente.
Trata-se do mesmo benef�cio concedido na tributa��o do PIS/Cofins. A al�quota m�dia do ICMS � de 8,8% para compra de m�quinas no territ�rio mineiro. “As medidas do governo federal ajudaram, mas s�o paliativas e pontuais. Elas n�o resolvem, com juros e carga tribut�ria alta, infraestrutura deficiente e c�mbio sobrevalorizado”, afirma Pastoriza. A Abimaq prop�e ainda uma pol�tica de est�mulo � ind�stria local, que leve o eventual investidor estrangeiro no setor no estado ao compromisso de criar demanda para as f�bricas instaladas em Minas.
ARCELORMITTAL
Na contram�o dos dados recentes do IBGE mostrando queda da produ��o da ind�stria em fevereiro – de 2,5% na m�dia nacional e 11,1% em Minas –, a demanda de a�o da ind�stria automotiva e da constru��o civil mant�m acima de 90% o ritmo de produ��o das usinas da ArcelorMittal A�os Longos, informou ontem o presidente da companhia para a Am�rica do Sul, Augusto Espeschit de Almeida. O resultado ainda preliminar do primeiro trimestre indica recupera��o dos pedidos dos fabricantes de �nibus, caminh�es leves e pesados, de implementos agr�colas e aquecimento da constru��o civil.
Com proje��o de crescimento do consumo de a�os longos entre 5% a 7% no pa�s neste ano, a empresa decidiu pela cautela nos investimentos at� que, segundo Augusto Espeschit, o cen�rio econ�mico fique mais claro no Brasil e no exterior. Aporte de R$ 500 milh�es ser� feito para manuten��o das atividades em 2013. O projeto de duplica��o da usina de Jo�o Monlevade, na Regi�o Central de Minas, or�ado em US$ 1,2 bilh�o, continua suspenso.