A infla��o percebida pelas fam�lias de baixa renda acelerou em mar�o, segundo apurou a Funda��o Getulio Vargas (FGV). � o que mostra o �ndice de Pre�os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimenta��o de pre�os entre fam�lias com renda mensal entre 1 e 2,5 sal�rios m�nimos. O indicador subiu 0,75% no m�s passado, ap�s mostrar alta de 0,17% em fevereiro. Com o resultado, o �ndice acumula alta de 1,91% no ano e de 7,15% em 12 meses.
A taxa do IPC-C1 em mar�o ficou acima da infla��o m�dia apurada entre as fam�lias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 sal�rios m�nimos, mensurada pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0,72% em mar�o. Tamb�m a taxa de infla��o acumulada em 12 meses no IPC-C1 foi maior que a apresentada para o mesmo per�odo pelo IPC-BR, que subiu 6,16% no per�odo. No ano, o IPC-BR acumulou alta de 2,07%.
Duas das oito classes de despesas componentes do �ndice apresentaram acelera��o em suas taxas de varia��o: Habita��o (-1,86% para 0,76%) e Vestu�rio (-0,41% para 0,72%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (-14,08% para 1,00%) e roupas (-0,46% para 0,93%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram desacelera��o os grupos Alimenta��o (1,50% para 1,28%), Transportes (0,72% para 0,21%), Despesas Diversas (0,89% para 0,18%), Sa�de e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,36%), Educa��o, Leitura e Recrea��o (0,64% para 0,42%) e Comunica��o (0,44% para 0,31%). Nestas classes de despesa, as principais influ�ncias partiram dos itens carnes bovinas (-0,47% para -2,32%), gasolina (5,10% para 0,17%), cigarros (1,27% para 0,00%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,94% para -0,10%), hotel (2,79% para 0,69%) e tarifa de telefone residencial (0,84% para 0,37%), nesta ordem.