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Estado de Minas

Alimenta��o ajudar� IPC-S a fechar m�s em 0,50%, diz FGV


postado em 24/04/2013 13:43 / atualizado em 24/04/2013 14:02

A continuidade de desacelera��o da alta dos pre�os de alimenta��o deve ajudar conduzir o �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) � varia��o de 0,50% projetada pelo coordenador do �ndice e pesquisador da Funda��o Getulio Vargas (FGV), Paulo Picchetti. Em entrevista nesta quarta-feira, 24, � Ag�ncia Estado, Picchetti disse que n�o alterou sua estimativa para o indicador no encerramento do m�s. "Se a taxa vier diferente, � um pouco para baixo, pois Alimenta��o em desacelera��o ajudar�", disse, ao comentar a taxa de 0,54% apurada na terceira quadrissemana do m�s, que corresponde ao per�odo entre 23 de mar�o e 22 de abril.

Ainda que permane�a em patamar elevado, o grupo foi o destaque desta leitura, ao passar de 1,37% na segunda quadrissemana para 1,13%. Dentro desta classe de despesa, Picchetti chamou a aten��o para o comportamento benigno dos in natura, especialmente Hortali�as e Legumes, que contribu�ram com -0,03 ponto porcentual para a trajet�ria do IPC-S. "Uma hora os in natura tinham que come�ar a devolver a alta. Na verdade, ainda n�o h� recuo de pre�os, mas essa desacelera��o contribuiu para arrefecer o �ndice como um todo", explicou. Mesmo ainda figurando entre as maiores influ�ncias positivas do IPC-S, o tomate, vil�o da infla��o nos �ltimos meses, passou de 15,09% para 9,92%.

Sobre uma eventual defla��o dos in natura no curto prazo, Picchetti n�o descartou essa possibilidade. "� dif�cil fazer essa previs�o. Mas, por outro lado, tivemos rea��o grande de alguns itens, como o tomate. H� uma for�a de mercado, at� pela queda da demanda, que pode fazer com que os pre�os caiam, mas talvez n�o na mesma magnitude da alta", afirmou.


Picchetti destacou o fato de v�rios itens do IPC-S aparecerem com alta menor nessa leitura. Em termos de grupos, s� dois dos oito que comp�em o �ndice avan�aram: Vestu�rio (0,40% para 0,56%) e Sa�de e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,79%). O primeiro foi puxado por roupas (0,54% para 0,78%) e o segundo, por medicamentos em geral (0,91% para 1,43%). Neste caso, a alta, que contribuiu com 0,02 ponto para a trajet�ria do IPC-S, reflete a influ�ncia do reajuste autorizado para os pre�os de rem�dios, de at� 6,31%, a partir do dia 31 de mar�o. "O impacto deve continuar aparecendo at� o in�cio de maio", afirmou Picchetti.

Apesar do al�vio visto em v�rios pre�os de alimenta��o, como frango em peda�os (-1,70%), outros pre�os deste grupo j� n�o t�m perspectiva t�o favor�vel, como por exemplo carnes bovinas, cuja defla��o perdeu for�a, ao passar de -2,88% para -2,17%. Na avalia��o do coordenador, � pequeno o espa�o para manuten��o destes pre�os em queda. "Aos poucos, devem retornar, para estabilidade ou alta", disse.


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