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Estado de Minas

Coutinho descarta subir TJLP devido a Selic mais alta


postado em 25/04/2013 15:13 / atualizado em 25/04/2013 15:27

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse em uma entrevista para correspondentes estrangeiros que bancos de desenvolvimento s�o uma ferramenta importante no atual sistema financeiro global, j� que o setor privado ainda est� se ajustando �s maiores exig�ncias de capital e passando por um processo de redu��o de alavancagem.

Segundo Coutinho, o BNDES est� "bem posicionado" para ajudar no financiamento de projetos de infraestrutura no Brasil, que ter�o um crescimento expressivo nos pr�ximos anos. Mesmo assim, o banco quer compartilhar os esfor�os com os mercados de capital, e est� comprometido com o desenvolvimento de um mercado de renda fixa para b�nus de longo prazo. Para Coutinho, o Brasil est� maduro o bastante para come�ar a desenvolver novas fontes privadas de cr�dito de longo prazo.

O presidente do BNDES comentou ainda que n�o faz sentido que o governo suba a taxa de juros de longo prazo (TJLP), ap�s o Banco Central ter elevado a Selic, refer�ncia do juro b�sico no Pa�s, na semana passada. Segundo Coutinho, a alta nos juros � de curto prazo, for�ada pelo aumento nos pre�os de alimentos, que j� come�aram a ceder.


"Como n�s esperamos que a infla��o desacelere, e a TJLP � uma taxa de juros de longo prazo desenvolvida para dar suporte ao investimento, n�o faz sentido elevar a TJLP no curto prazo", comentou. "Se estamos no processo de dar suporte ao investimento, n�o devemos mudar a TJLP", acrescentou.

O banqueiro explicou que os novos investimentos v�o aumentar a oferta agregada no futuro e tornar o crescimento mais compat�vel com a infla��o. De acordo com ele, o BNDES est� fortalecendo suas capacidades para incentivar as exporta��es brasileiras de bens e servi�os, e para ajudar companhias brasileiras a conquistar presen�a na Am�rica Latina e na �frica.

Coutinho tamb�m afirmou que o BNDES est� preparado para fornecer suporte financeiro "equitativo" para as companhias que disputam a licita��o para a constru��o e opera��o do trem de alta velocidade (TAV). Segundo ele, empresas da Europa, Jap�o, Coreia do Sul e outros pa�ses devem formar um cons�rcio com companhias de engenharia e opera��o para participar da primeira parte da licita��o. As informa��es s�o da Dow Jones.


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