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Estado de Minas

Para economista, infla��o s� cair� com maior desemprego


postado em 26/04/2013 19:07 / atualizado em 26/04/2013 19:30

A �nica forma de fazer a infla��o cair no Brasil � com o aumento do desemprego e a eleva��o das taxas de juros na atual conjuntura � o melhor instrumento para viabilizar o desaquecimento do mercado de trabalho. A opini�o � do diretor da Escola de Economia de S�o Paulo da Funda��o Getulio Vargas (FGV), Yoshiaki Nakano. Para ele, n�o � necess�rio gerar uma forte onda de desemprego, mas uma leve altera��o do patamar, para a casa dos 6%. "Basta que as pessoas percebam que as condi��es do emprego n�o est�o t�o favor�veis, as demandas de alta de sal�rio e de exagero de consumo v�o diminuir para patamares mais razo�veis", afirmou em entrevista ao Broadcast, servi�o de informa��es em tempo real da Ag�ncia Estado, em evento em S�o Paulo.


Nakana avalia que o Banco Central est� certo ao sinalizar que pode aumentar o ritmo de alta de juros em maio. "A eleva��o de 0,25 ponto porcentual da Selic foi um erro, tanto que o mercado mal reagiu a essa decis�o", afirmou. "Uma alta de 0,50 ponto porcentual teria sido mais eficiente, pois daria um sinal mais forte de que h� vontade de combater com vigor a alta da infla��o", defendeu.

Ele n�o acredita que o movimento de alta disseminada do IPCA est� gerando um processo de in�rcia inflacion�ria. "Mas as pessoas est�o alertas. Parece que est�o esperando uma alta mais forte dos pre�os para fazer reajustes em seguida", disse.

Transi��o

O economista afirmou que a administra��o Dilma Rousseff est� passando por uma "transi��o de regime econ�mico", com juros menores e c�mbio menos apreciado, que est� provocando "confus�o mental" nos agentes econ�micos. "Contudo, � preciso fazer uma defini��o sobre qual � o seu modelo. O empres�rio precisa ter uma no��o sobre como vai ser o desenvolvimento do Pa�s em dez anos para ter mais seguran�a para investir de forma constante no longo prazo", ponderou.

De acordo com Nakano, � fundamental que o governo ataque o "Custo Brasil", especialmente o peso dos tributos sobre o setor produtivo, pois isso daria mais condi��es para que as empresas lucrem e possam aplicar mais recursos em investimentos.


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