A Associa��o Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) entregar�, na pr�xima segunda-feira (29) � Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel), um of�cio no qual questiona os primeiros passos da internet m�vel com tecnologia de quarta gera��o (4G) no Brasil. Entre as argumenta��es est� a de que a limita��o de downloads abreviar� a alta velocidade alardeada como a grande vantagem do novo servi�o.
“� como voc� pagar por uma carruagem que no meio do caminho vira ab�bora”, explicou a coordenadora institucional da Proteste, Maria In�s Dolci. “Quem contrata o servi�o 4G quer transmitir muitos dados de forma r�pida. Se as operadoras poem um limite de quantidade de dados e decide que, ao atingi-lo, a velocidade da rede diminui, elas, de certa forma, est�o enganando o consumidor”.
“Ou seja, depois de assinar o contrato de fidelidade com a operadora e se dar conta da limita��o de download, o consumidor que precisa transmitir e receber grande quantidade de dados se ver� na obriga��o de aderir a um outro plano, certamente mais caro. Al�m disso, se quiser migrar para outra operadora, da faixa de 700 Mhz, ele ter� de adquirir outro aparelho”, explicou Maria In�s. “O problema � que nada disso est� sendo informado”.