
A explos�o desse tipo de neg�cio est� relacionada em boa parte � mudan�a da imagem do segmento. Comuns em outros lugares, como Estados Unidos e pa�ses europeus, no Brasil existia um certo preconceito em rela��o ao g�nero. Se antes os brech�s estavam associados � venda de objetos velhos e com cheiro de naftalina, agora eles se repaginaram, apostaram em novos nichos e se transformaram em estabelecimentos bem equipados e profissionais. Alguns tornaram o brech� um ponto cultural, e aproveitam o espa�o para divulgar artistas locais, customizar roupas antigas e valorizar o vintage.
Para abrir uma loja, o capital inicial � menor do que o exigido por outros segmentos, e a margem de lucro � boa — pode chegar at� a 15% por pe�a —, o que torna o neg�cio atraente aos interessados. Como as mercadorias s�o vendidas, geralmente, por consigna��o, o empreendedor n�o precisa de muito dinheiro para formar estoque. Assim, ele pode focar os primeiros gastos na estrutura da loja e em funcion�rios.