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Estado de Minas

Ind�stria inicia 2� trimestre em ritmo morno, avalia FGV


postado em 30/04/2013 14:29

A ind�stria de transforma��o inicia o segundo trimestre do ano em desacelara��o em rela��o ao trimestre anterior e em ritmo morno. A avalia��o � do superintendente adjunto de Ciclos Econ�micos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), Aloisio Campelo, em an�lise dos dados da Sondagem da Ind�stria de Transforma��o, divulgados nesta ter�a-feira, 30, pela Funda��o Getulio Vargas (FGV). "A recupera��o da ind�stria � lenta e com alguma desacelera��o, sinalizando um come�o morno de segundo trimestre para o setor", afirmou.

O �ndice de Confian�a da Ind�stria (ICI) caiu pelo segundo m�s consecutivo em abril, ao recuar 0,8%, na s�rie com ajuste sazonal, na compara��o com mar�o, passando de 105,0 pontos para 104,2 pontos. Com isso, pela primeira vez desde agosto do ano passado o ICI ficou abaixo da m�dia hist�rica recente, de 104,4 pontos. Os sub�ndices que comp�em o indicador tamb�m recuaram. O �ndice da Situa��o Atual (ISA) teve baixa de 0,7%, para 103,5 pontos, abaixo da m�dia hist�rica (105,6), e o �ndice de Expectativas (IE) caiu 0,9%, para 104,9 pontos, por�m ainda acima da m�dia hist�rica (103,1).

Campelo disse que a ind�stria de transforma��o brasileira sofre com o mercado externo, com desacelera��o nos Estados Unidos e na �sia e com as incertezas na Europa. Ele afirmou que a ind�stria tamb�m enfrenta competi��o interna. "O n�vel do c�mbio, apesar de ter melhorado no ano passado, ainda n�o � suficiente para dar competitividade � ind�stria brasileira."

Outro fator citado por Campelo � que o custo unit�rio do trabalho tem aumentado acima da produtividade. "Isso faz com que o setor se torne menos competitivo e com rentabilidade menor."

Demanda

O n�vel de demanda foi o quesito com maior influ�ncia na queda do ISA este m�s. O indicador recuou 1,3% entre mar�o e abril, para 100,3 pontos. Como exemplo, Campelo citou que 17,7% das empresas disseram que o n�vel de demanda externa est� fraco. "� o n�mero mais alto desde abril de 2011." Apenas 5,6% das empresas afirmaram que o n�vel de demanda externa est� forte.

Sobre a situa��o atual dos neg�cios, Campelo disse que houve um bom momento em dezembro e janeiro, quando o porcentual de empresas que responderam que a situa��o era boa ficou acima de 25% (25,6% em dezembro e 26,3% em janeiro). No entanto, atualmente, de acordo com o economista, "h� certa insatisfa��o com a situa��o geral dos neg�cios". O porcentual de empresas que disseram que a situa��o � boa passou de 24,6% em mar�o para 21 7% em abril. O indicador ficou em 109,2 pontos, abaixo da m�dia hist�rica recente de 111,9 pontos.

"Isso mostra que h� insatisfa��o com o custo da m�o de obra, que est� pesando na determina��o de rentabilidade das empresas. O mercado de trabalho segue pressionado, e as empresas n�o conseguem obter rentabilidade", afirmou Campelo.

Segundo ele, houve al�vio com a desvaloriza��o cambial ocorrida no ano passado, por�m, disse o economista, a ind�stria n�o consegue achar espa�o para ajustar seus pre�os em rela��o ao produto importado ou para competir fora do Pa�s. "O custo unit�rio do trabalho continua avan�ando. Por outro lado, a produtividade n�o tem aumentado."

No entanto, a situa��o futura dos neg�cios, que busca avaliar como estar� o cen�rio daqui a seis meses, indica otimismo. Embora tenha apresentado queda, com recuo de 1,7% na passagem de mar�o para abril, o indicador registrou 146,9 pontos, acima da m�dia hist�rica recente, de 139,1 pontos. Campelo disse que h� otimista principalmente para o setor de bens de capital.

Emprego


O quesito que mede as expectativas para o emprego foi determinante para a queda do IE. O indicador registrou 110,5 pontos, queda de 2% em rela��o a mar�o. "� um ritmo de contrata��o fraco em n�veis hist�ricos, por�m natural. A produ��o desacelerou mais fortemente que a contrata��o, portanto a ind�stria tenta ganhar produtividade." Campelo disse ainda que a situa��o dos estoques da ind�stria est� normalizada. "A ind�stria aproveitou a virada do ano para trabalhar na normaliza��o dos estoques."


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