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Estado de Minas

Centrais sindicais v�o as ruas em Portugal para pedir emprego e fim de austeridade


postado em 01/05/2013 14:41

As duas centrais sindicais de Portugal promoveram manifesta��es separadas no mesmo hor�rio (14h30 hora local) em regi�es diferentes de Lisboa, para marcar a passagem do Dia do Trabalho. A Confedera��o Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) fez uma passeata do Largo Martim Moniz � Alameda D. Afonso Henriques contra o empobrecimento e contra o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho; a Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT) percorreu a Avenida Liberdade, no centro da cidade , pedindo uma pol�tica de crescimento e mais empregos.

A separa��o das duas centrais e a diferen�a de tom nas manifesta��es tem a ver com a orienta��o pol�tica de cada uma delas. A CGTP, criada em 1970, tem v�nculo hist�rico com o Partido Comunista Portugu�s e a UGT, que surgiu em 1978 tem na sua dire��o quadros dos partidos Socialista e Social-Democrata. As duas correntes s�o as maiores de Portugal, desde a redemocratiza��o do pa�s se alternam no poder e j� estiveram coligadas para compor maioria parlamentar.

As duas centrais enfrentam a pior crise econ�mica que Portugal vive desde a Revolu��o dos Cravos (1974), quase 1 milh�o de pessoas est�o desempregadas. O pa�s tem a terceira pior taxa de desemprego (17,5%) da Europa. Dados divulgados ontem (30) pelo Eurostat mostram que a taxa de Portugal s� � inferior � da Gr�cia e � da Espanha (em torno de 27%).

Nos 27 pa�ses da Uni�o Europeia, a taxa de desemprego � de 10,9%; e nos 13 pa�ses onde circula o euro, a taxa de pessoas sem trabalho � 12,1% - No Brasil, nas seis principais regi�es metropolitanas, a taxa ficou em 5,7% em mar�o, pr�xima ao percentual da Alemanha, 5,4%, a principal economia europeia.

Amanh� (2) as duas centrais se re�nem com empres�rios e com o governo no Conselho Econ�mico Social (CES) para discutir a chamada Estrat�gia de Crescimento, Emprego e Fomento Industrial elaborada pelo gabinete de Pedro Passos Coelho. A estrat�gia a ser submetida � Assembleia da Rep�blica para aprova��o pode influenciar na atua��o do governo, que em quase dois anos de mandato deu prioridade �s medidas de austeridade exigidas pelos credores internacionais: cortou investimentos, aumentou impostos e diminuiu gastos sociais.

Recentemente empossado como secret�rio-geral da UGT, o sindicalista Carlos Silva disse � Ag�ncia Brasil que vai � reuni�o disposto a negociar. “Ser proativo � continuar dispon�vel para a negocia��o e para o di�logo; mas � tamb�m mobilizar os trabalhadores para defenderem as suas conquistas desses �ltimos 39 anos. N�o � um consenso a qualquer pre�o”.

A data de 1º maio, al�m de ser o Dia do Trabalho, tem um especial significado para Portugal. Nesse dia em 1974, os portugueses fizeram uma grande manifesta��o de massa - ainda hoje considerada a maior da hist�ria do pa�s - para comemorar a queda do regime do Estado Novo, implantado em 1933.


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