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Estado de Minas

Drag�o da infla��o continua inquieto

Infla��o em Belo Horizonte registra leve recuo em abril ante mar�o, mas avan�a 44% em rela��o ao mesmo m�s de 2012. Alimentos in natura seguem como vil�es da alta de pre�os


postado em 04/05/2013 06:00 / atualizado em 04/05/2013 07:41

Míriam Marques e e o marido Cléber reclamam da alta dos preços: pastel custava R$ 0,50 e agora é R$ 1(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
M�riam Marques e e o marido Cl�ber reclamam da alta dos pre�os: pastel custava R$ 0,50 e agora � R$ 1 (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

 A infla��o em Belo Horizonte fechou abril com alta de 0,49%. Houve leve recuo em rela��o a mar�o (0,50%), mas aumento consider�vel – de 44% – frente a abril de 2012 (0,34%), o que levou o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) a avan�ar 5,76% no acumulado dos �ltimos 12 meses, segundo dados da Funda��o Ipead, vinculada � Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

 O resultado no acumulado dos �ltimos 12 meses fez o economista Wanderley Ramalho, coordenador da pesquisa, estimar que a infla��o na capital mineira feche 2013 acima do teto da meta estipulada pelo governo federal (6,5%).

 “O governo deve fazer de tudo para segurar a infla��o. � poss�vel que estoure o teto da meta (em �mbito nacional). Se n�o estourar, ficar� perto disso”, frisou economista. O IPCA mede a evolu��o dos gastos das fam�lias com renda de um a 40 sal�rios m�nimos.

 Os alimentos in natura,  cujo percentual no m�s passado saltou 1,84%, foram novamente os vil�es. “Geralmente, quando se tem press�o de alimentos, as fam�lias das classes mais baixas sofrem mais”, explica Ramalho. Tanto � assim que ele destaca a alta no pre�o da cesta b�sica, cujo aumento entre mar�o e abril foi de 2,69%, atingindo R$ 335,28. “Esse valor corresponde a 49,45% do sal�rio m�nimo. A varia��o da cesta b�sica que mais preocupa � em rela��o ao custo dela em abril do ano passado (R$ 259,50). O aumento foi de quase 30%”, acrescentou.

 Os principais vil�es na cesta b�sica em BH foram a batata-inglesa (13,35%) e o feij�o carioquinha (10,61%). A disparada dos pre�os s� n�o foi maior em raz�o de a presidente Dilma Rousseff ter isentado em mar�o os  produtos que comp�em a cesta dos impostos federais. Os alimentos v�m pressionando a infla��o em todo o pa�s, levando a pr�pria presidente e outros pr�-candidatos � elei��o de 2014, entre eles o senador A�cio Neves (PSDB), a colocarem o assunto na pauta do dia.

 A alta dos pre�os dos alimentos preocupa dona M�riam Marques, de 38 anos, que ontem, de passagem pela Pra�a Sete, no Centro de BH, decidiu comprar um pastel de carne. “Paguei R$ 1. H� quase um ano, custava R$ 0,50. A verdade � que os pre�os est�o subindo para todos os alimentos. Algu�m tem de dar um basta nisso.” O marido dela, o recepcionista Cl�ber de Jesus, de 39, endossa a cobran�a: “Est� cada vez mais dif�cil. Ainda mais para pessoas como a gente, cuja renda � de tr�s sal�rios m�nimos. Gasto, em m�dia, R$ 10 para almo�ar fora de casa. Est� pesado”.

 IPC-S Outro indicador divulgado ontem mostra o quanto a infla��o da capital mineira est� nas alturas. Trata-se do �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Funda��o Getulio Vargas (FGV). BH liderou o ranking entre as sete cidades pesquisadas, com alta de 0,69% na �ltima semana de abril – havia sido de 0,68% no per�odo anterior. Segundo o relat�rio da FGV, “as press�es acima da varia��o m�dia foram exercidas pelos grupos de sa�de e cuidados pessoais (1,89%); vestu�rio (1,78%); e alimenta��o (0,82%)”


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