
A forma��o da joint venture se d� devido �s altas taxas de crescimento do consumo do caf� em pa�ses asi�ticos. Apesar do costume de consumir de ch�s, � crescente o interesse pelo caf� no Jap�o, Coreia do Sul, Vietn� e China, entre outros. No mais, a procura por l� � de gr�os de alta qualidade, o que aumenta o valor pago pelo produto. “Um dos intuitos � promover a aproxima��o entre a ind�stria e a produ��o. Levar aos consumidores asi�ticos um pouco da hist�ria dos produtores para estreitar o relacionamento”, afirma o diretor da Atl�ntica, bra�o de com�rcio exterior da Montesanto Tavares, Rog�rio Azevedo Schiavo. O executivo ressalta que em cinco anos a Cafebr�s deve atingir a marca de R$ 250 milh�es de faturamento, aproximando das cifras da Atl�ntica.
Um ponto essencial da produ��o no pa�s a ser revelada aos japoneses � a associa��o de fatores clim�ticos e geogr�ficos ideais para o cultivo do gr�o, o que, inclusive, garantiu a regi�es mineiras certifica��es importantes para o mercado internacional, semelhantes �s obtidas por produtos estrangeiros, como o champanhe franc�s e o rum e o charuto cubanos.
O caf� faz parte da expertise de ambos os grupos. No caso da Montesanto Tavares, criada em 2000 pelo empres�rio Ricardo Tavares, o hist�rico � antigo. Antes mesmo da funda��o da holding, em meados da d�cada de 1980, o presidente do grupo adquiriu o Caf� 3 Cora��es, negociado 15 anos depois com um grupo israelense. Mas o neg�cio n�o encerrou o envolvimento da holding com o produto. Outros bra�os cuidavam de aspectos relacionados ao caf�, como armazenagem, log�stica, com�rcio exterior, rebeneficiamento e, claro, produ��o.
Do outro lado, o grupo japon�s tem neg�cios no Brasil h� mais de 40 anos, abrangendo da celulose ao etanol. Em rela��o ao caf�, o envolvimento maior se d� em tradicionais pa�ses produtores do gr�o na Am�rica Central, como Guatemala e El Salvador. A troca de know-how da Itochu com a parceira brasileira � a forma de descobrir um pouco mais sobre quest�es-chaves do processo no pa�s, al�m de possibilitar a abertura de fronteiras em outros pa�ses do mercado asi�tico. “N�s conhecemos a origem, eles conhecem a demanda”, afirma Schiavo.
CASES DE SUCESSO O sucesso da Cafebr�s pode ser a repeti��o do tino mercadol�gico do empres�rio Ricardo Tavares, conhecido no estado por erguer empresas e depois negoci�-las por valores milion�rios. O reconhecimento se deu primeiro com o case do Caf� 3 Cora��es. J� na d�cada de 1990, a marca Sucos Mais superou l�deres do mercado para, na sequ�ncia, ser negociada com a Coca-Cola.
E mais...
Confins
Amanh� ser� inaugurado o novo acesso ao terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH. Carros e �nibus dever�o usar a pista mais pr�xima ao centro comercial, enquanto t�xis, ambul�ncias e carros oficiais dever�o usar a faixa de fora. O local est� sinalizado, segundo a Infraero, mas modifica��es podem ser feitas nos primeiros dias de opera��o para resolver falhas.
Desaposentadoria
Est� na pauta de vota��o do Superior Tribunal de Justi�a (STJ) de quarta-feira o debate sobre se os aposentados que ainda trabalham t�m direito a trocar o seu benef�cio por outro que inclua as contribui��es feitas ap�s a primeira aposentadoria. Cinco dos oito ministros do tribunal, incluindo o relator, Herman Benjamin, j� se manifestaram a favor da proposta.