O novo premi� da It�lia pediu � Uni�o Europeia nesta segunda-feira que aja rapidamente para combater o problema do alto desemprego entre os jovens, solicitando que o assunto esteja no topo da agenda do encontro de l�deres da UE no pr�ximo m�s.
"Acredito que o desemprego juvenil realmente deve estar no centro de tudo. N�o pode ser que l�deres pol�ticos achem normal que um em dois, ou um em tr�s jovens europeus n�o trabalhem", disse o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta em uma coletiva de imprensa conjunta com seu hom�logo espanhol, Mariano Rajoy. "N�o pode ser, isso n�o � normal, isso � insustent�vel, � imposs�vel. A luta contra o desemprego entre os jovens deve ser nossa obsess�o. Sem trabalho, os jovens de fora do continente n�o tem esperan�a.
Um em cada quatro pessoas com menos de 25 anos, ou 23,5%, estava desempregada na Uni�o Europeia em mar�o, mas quase dois em tr�s eram gregos ou espanh�is, de acordo com novos dados divulgados na semana passada pela Eurostat, a ag�ncia de estat�sticas da UE.
Na Gr�cia, a cifra do desemprego entre os jovens era de 59,1% em janeiro, segundo os �ltimos dados dispon�veis, e em mar�o, atingiu 55,9% na Espanha, 38,4% na It�lia e 38,3% em Portugal. Letta, que foi empossado como primeiro-ministro da It�lia no m�s passado depois de um impasse pol�tico de dois meses, disse que seria "imperdo�vel" se os 27 l�deres da Uni�o Europeia fracassarem em apresentar ideias concretas para enfrentar o desemprego na reuni�o de 27 e 28 de junho.
Tanto Letta como Rajoy pediram aos 17 pa�ses da uni�o monet�ria para agirem rapidamente rumo a uma uni�o banc�ria completa para estabilizar o setor financeiro do bloco e para fazer mais para estimular o crescimento econ�mico. O primeiro-ministro afirmou que acredita que as solu��es que ser�o boas para os pa�ses do sul da Europa, cujas economias est�o se contraindo, ser�o boas para o continente como um todo, incluindo a Alemanha.
Como a maior economia da Uni�o Europeia, a Alemanha teme que uma uni�o banc�ria signifique novos custos para resgatar os bancos em dificuldades em outras na��es da Europa. Berlim incentivou os estados membros a se focar na austeridade para controlar os d�ficits p�blicos inflados.
"Estou certo de que a Alemanha pode entender que este esfor�o � a favor da Europa e, por isso, a favor da Alemanha. Se a demanda interna em todas as na��es europeias desaparecer, ent�o, ningu�m ser� poupado", disse Letta. "Estamos todos no mesmo barco, o mercado comum europeu, e � do interesse de todos que o crescimento seja estimulado e o desemprego, reduzido", acrescentou.