O governo do M�xico cumprimentou o diplomata brasileiro Roberto Azev�do por sua escolha nesta ter�a-feira como novo diretor da Organiza��o Mundial de Com�rcio (OMC), ao superar na �ltima rodada, o mexicano Herminio Blanco, informou a Secretaria (minist�rio) de Economia.
O pr�prio Blanco j� se comunicou com Azevedo para "expressar seu reconhecimento e manifestar todo o apoio em seu novo cargo", disse a Secretaria em um comunicado.
O governo mexicano comemorou que o organismo regulador do com�rcio mundial passe a ser dirigido pela primeira vez por um latino-americano.
"A Am�rica Latina se posicionou como uma regi�o s�lida, com crescimento sustent�vel e com amplas perspectivas", disse o texto.
O governo do presidente Enrique Pe�a Nieto tamb�m fez um reconhecimento ao trabalho de seu candidato neste processo de sele��o que come�ou no final do ano passado.
Blanco, ex-secret�rio de Com�rcio (1994-2000) de 62 anos, "cumpriu com �xito a tarefa de divulgar a necessidade de manter a relev�ncia da OMC e sua capacidade para apoiar os pa�ses com menor grau de desenvolvimento", destacou o governo.
A candidatura de Blanco tinha o objetivo de "superar a paralisia atual e o status quo e, ao mesmo tempo, fortalecer e revitalizar a Organiza��o", argumentou o governo mexicano, que reiterou seu convencimento de que "o livre com�rcio � um motor do crescimento".
O M�xico �, junto com o Chile, o pa�s do mundo com mais tratados comerciais internacionais, entre eles com a Uni�o Europeia e Jap�o.
Durante sua etapa na fun��o p�blica, encerrada em 2000, Herminio Blanco foi um dos arquitetos da abertura comercial mexicana, com destaque para seu papel como chefe negociador do Tratado de Livre Com�rcio da Am�rica do Norte (TLCAN) que entrou em vigor em 1994, o primeiro que os Estados Unidos assinaram com um pa�s em desenvolvimento, incluindo tamb�m o Canad�.
Azev�do, cuja elei��o foi anunciada em Genebra e deve ser oficializada na quarta-feira pela OMC, substituir� a partir de 1� de setembro o franc�s Pascal Lamy, que esteve � frente do organismo nos �ltimos oito anos.