As grandes na��es comerciais devem combater o protecionismo e agir para salvar e relan�ar as negocia��es sobre a liberaliza��o do com�rcio, declarou nesta sexta-feira em uma primeira coletiva de imprensa, o futuro diretor-geral da OMC, Roberto Azev�do.
O brasileiro, oficialmente designado para assumir a dire��o da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) em 1� de setembro em substitui��o ao franc�s Pascal Lamy, ressaltou que as tend�ncias ao protecionismo se espalharam pelo mundo.
"O protecionismo � generalizado, n�o se trata de dois ou tr�s membros da OMC. Temos de estar vigilantes", declarou. O Brasil, que ele representa na OMC desde 2008, tem sido criticado por suas tend�ncias protecionistas.
"O sistema multilateral de com�rcio � um bem comum de todos os pa�ses. Independentemente do seu tamanho, das circunst�ncias geogr�ficas, n�vel de desenvolvimento, eles precisam deste sistema", prosseguiu Azev�do.
"Com a crise de 2008, as tend�ncias protecionistas surgiram, elas ainda est�o em vigor. Temos de lutar". "Estamos, do meu ponto de vista, diante do risco de perder um sistema muito v�lido, um sistema pelo qual todos n�s lutamos", declarou.
A Confer�ncia Ministerial dos 159 Estados-membros em dezembro, em Bali, "oferece uma oportunidade para dar os primeiros passos para salvar o sistema", ressaltou Azev�do, convidando todos os membros a refletir sobre essas quest�es.
"� o que faz a OMC ter um impacto sobre a vida de todos, mesmo que n�o percebam", insistiu. "Hoje n�o se trata de ter o que queremos, e sim salvar o que temos", alertou, na esperan�a de que "o paciente ainda tenha seu cora��o batendo" quando assumir seu mandato em setembro.