O ministro do Desenvolvimento Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, disse nesta ter�a-feira, na abertura do Encontro Econ�mico Brasil-Alemanha 2013, em S�o Paulo, que os dois pa�ses "s�o duas economias quase absolutamente complementares", cuja coopera��o entre ambas � "cada vez mais efetiva".
Pimentel lembrou que o Brasil ser� sempre grande produtor agr�cola e de recursos minerais e que almeja "ser uma economia industrial de ponta, no estado da arte do s�culo 21", como � a Alemanha. "A complementaridade se dar� na �rea de inova��o e o segmento mais inovador da Alemanha � o de pequenas e m�dias empresas que queremos trazer; queremos aprender com humildade", disse.
Apesar das constantes cr�ticas sobre o protecionismo do Brasil, o ministro avaliou ainda que o "nosso mercado n�o � fechado para nenhum pa�s, inclusive da Alemanha".
Anne Ruth Herkes, secret�ria de Estado do Minist�rio da Economia e Tecnologia da Alemanha, defendeu o investimento de pequenas e m�dias empresas alem�s no Pa�s, mas citou a crise da Zona do Euro como entrave. "N�o podemos ter expectativas excessivas diante das condi��es Zona do Euro", afirmou Anne Rutth que cobrou a redu��o das barreiras ao com�rcio em seu pronunciamento.
J� o presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Robson Andrade, refutou as criticas sobre o protecionismo brasileiro � ind�stria de transforma��o e provocou os alem�es durante o Encontro Econ�mico Brasil-Alemanha 2013, em S�o Paulo (SP). "Dizem que o Brasil protege, mas muitas vezes outros pa�ses t�m mais protecionismo, como a pr�pria Alemanha", afirmou.
Andrade lembrou que o d�ficit comercial brasileiro soma US$ 6 bilh�es em 2013, mas avaliou que o Brasil tem problemas de produtividade e competitividade. O presidente da CNI considerou que a pauta comercial entre Brasil e Alemanha � pequena e que os alem�es t�m "uma vantagem enorme" na balan�a da ind�stria de transforma��o, sem, no entanto, citar n�meros.