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Estado de Minas

Eurozona afunda na recess�o mais longa de sua hist�ria


postado em 15/05/2013 15:35

A economia da Eurozona voltou a cair no primeiro trimestre do ano, chegando a quinze meses consecutivos, com a maior parte dos pa�ses do bloco no vermelho, entre eles a Fran�a, segunda maior economia da uni�o monet�ria que entrou oficialmente em recess�o.

O PIB do bloco formado por 17 pa�ses se contraiu 0,2% no primeiro trimestre, indicou o escrit�rio de estat�sticas europeu Eurostat. O bloco acumula, assim, um ano e meio de queda, o per�odo mais longo de sua hist�ria no vermelho, ainda pior do que durante a crise financeira de 2009. "Os dados mostram mais uma vez que a Eurozona continua sendo o grande obst�culo para a recupera��o da economia global", advertiu o analista do ING, Peter Vander Houte.

A Alemanha, maior economia da uni�o monet�ria, registrou nos primeiros meses do ano um leve crescimento de 0,1% (depois de terminar 2012 com uma queda de 0,7%), enquanto o PIB da Fran�a se contraiu 0,2%, o que coloca o pa�s oficialmente em recess�o, definida tecnicamente como um retrocesso do PIB durante dois trimestres consecutivos.

Os dados s�o piores do que o previsto. A maioria dos especialistas consultados pelo Dow Jones Newswires esperava uma leve recupera��o de 0,1% para a Eurozona, ap�s um retrocesso de 0,6% no �ltimo trimestre do ano.

O PIB de sete economias da Eurozona - Espanha, Fran�a, It�lia, Chipre, Holanda, Portugal e Finl�ndia - caiu no per�odo janeiro-mar�o, indicou o escrit�rio europeu. A eles se somam Gr�cia e Eslov�nia, que ainda n�o disponibilizaram seus dados.

Os pa�ses que aplicaram um plano de austeridade exigido por Bruxelas para sair da crise est�o em pior posi��o nas estat�sticas europeias. E quatro dos cinco que receberam um resgate de seus s�cios, como � o caso de Gr�cia, Chipre, Portugal e Espanha (que recebeu ajuda para seu setor financeiro) n�o conseguem se reerguer. O Eurostat n�o divulgou os dados da Irlanda, que tamb�m foi submetida a um programa de ajuda.

O presidente franc�s, Fran�ois Hollande, previu em Bruxelas que o crescimento na Fran�a ser� nulo em 2013, mas garantiu que o pa�s "j� passou pelo momento mais dif�cil da crise". O presidente franc�s negou que a Fran�a seja neste momento o pa�s doente da Europa. "H� uma recess�o na Fran�a, como em toda a Europa", disse. "� prov�vel que o crescimento seja nulo em 2013", acrescentou em uma coletiva de imprensa junto com o presidente da Comiss�o Europeia, Jos� Manuel Barroso.

"O an�ncio de recess�o deve ser encarado como o an�ncio do que ocorreu, n�o do que vai ocorrer", disse. "Acredito que passamos pelo momento mais dif�cil", afirmou. Nos �ltimos meses, a press�o sobre a Fran�a aumentou para que se torne a l�der contra a austeridade imposta pela Comiss�o Europeia (CE) e pela Alemanha.

O chefe de governo italiano, Enrico Letta, realizou recentemente um giro europeu que o levou a Paris, Berlim e Madri, para intensificar a cruzada em favor de medidas que reativem o crescimento e o emprego.

Ele defendeu, sobretudo, que a reuni�o de chefes de Estado e de governo de junho termine com resultados vis�veis, diante do crescente mal-estar social na Europa, refletido nas �ltimas elei��es italianas, nas �ltimas pesquisas francesas e nos crescentes protestos na Espanha.

"A austeridade continuar� atingindo o crescimento em grande parte da regi�o e a recente deteriora��o nas balan�as comerciais de alguns pa�ses da regi�o tamb�m n�o � um bom sinal", indicou a Capital Economics.

A economia espanhola, quarta da uni�o monet�ria, se contraiu 0,5% no primeiro trimestre de 2013, ou seja, o pa�s segue na recess�o na qual est� afundado desde o fim de 2011, indicou o Eurostat, confirmando os n�meros espanh�is.

No entanto, houve uma leve melhora: a Espanha havia conclu�do o �ltimo trimestre de 2012 com uma queda de 0,8%. No conjunto do ano, o governo conservador de Mariano Rajoy prev� uma contra��o do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,3% - ou seja, apenas um pouco melhor que em 2012, quando a economia caiu 1,4% - num momento em que o pa�s acumula uma taxa de desemprego de 27,16%.

A data-chave agora � 29 de maio, quando o executivo comunit�rio deve divulgar suas recomenda��es aos pa�ses da Eurozona. Tamb�m ser� divulgado oficialmente neste dia se Bruxelas conceder� - como previsto - mais dois anos para Espanha (at� 2016) e Fran�a (2015) cumprirem com o objetivo de redu��o do d�ficit abaixo da barreira de 3% do PIB.


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