(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

BB lucra R$ 2,5 bi com margem menor

Resultado do banco sobe 2,2% no primeiro trimestre, sob press�o de juros e receitas de intermedia��o financeira


postado em 16/05/2013 06:00 / atualizado em 16/05/2013 07:16

BRAS�LIA - O Banco do Brasil registrou lucro l�quido de R$ 2,55 bilh�es no primeiro trimestre do ano, um avan�o de 2,2% frente igual per�odo do ano passado. A cifra veio de acordo com o esperado por analistas, por�m a avalia��o � de que a institui��o tem sacrificado lucro para ganhar participa��o no mercado. Com a press�o do Pal�cio do Planalto para reduzir spreads (diferen�a entre o que o banco cobra para emprestar e o que ele paga para captar), as receitas com intermedia��o financeira diminu�ram e o retorno sobre o patrim�nio caiu ao menor n�vel em quatro anos. Mesmo com esse cen�rio, a carteira de cr�dito da institui��o cresceu 25,7% neste in�cio de ano — quase o dobro do esperado.

Os especialistas chamaram a aten��o para o lucro ajustado, que considera os efeitos da infla��o. No trimestre, o indicador ficou em R$ 2,68 bilh�es, um recuo de 0,7%. "Os resultados mostraram claramente que a lucratividade no quarto trimestre de 2012 est� longe de ser sustent�vel", disseram analistas do Credit Suisse em relat�rio a clientes. "O risco para o lucro continua alto, dada a expectativa de aumento nas provis�es nos pr�ximos trimestres", acrescentaram.

Era esperado um impacto negativo dos resultados do fundo de pens�o dos empregados do BB, a Previ. Desconsiderando-se essa influ�ncia, o lucro l�quido cont�bil do banco aumentou 7,8%, alcan�ando R$ 2,445 bilh�es entre janeiro e mar�o, e o lucro l�quido ajustado evoluiu 4,2%, ao somar R$ 2,6 bilh�es, ante o balan�o do mesmo per�odo de 2012.

Os tr�s grandes bancos privados j� divulgaram seus balan�os, apontando queda dos spreads. Foi esse o fator que mais limitou a expans�o do lucro de Ita� Unibanco (1,3%) e do Bradesco (4,5%), na compara��o com o primeiro trimestre do ano passado. Interferiram, tamb�m, mudan�as na oferta de cr�dito para linhas de empr�stimos menos arriscadas e a taxa Selic (que remunera os t�tulos do governo no mercado financeiro e serve de refer�ncia para as opera��es nos bancos e no com�rcio) mais baixa que no in�cio de 2012. No caso do Santander, houve uma queda de 29,6%.

O vice-presidente financeiro do BB, Ivan Monteiro, tentando conter temores de que o ritmo acelerado da carteira coloque o banco em risco no futuro, disse que o foco em financiamento imobili�rio, empr�stimos consignados, cr�ditos para ve�culos e securitizados pode conter essa amea�a. Alguns desses segmentos s�o considerados mais seguros que empr�stimos a pequenas empresas. Monteiro afirmou, ainda, que nos pr�ximos trimestres os resultados do BB poder�o ser impulsionados pelo Banco Votorantim, que dever� voltar a ter lucro a partir do terceiro trimestre.

A institui��o � s�cia do Banco Votorantim desde 2008, detendo participa��o de 49% no neg�cio. O BV registrou preju�zo de R$ 278 milh�es de janeiro a mar�o e se prepara para retornar, este ano, ao mercado de financiamento de ve�culos. De acordo com Monteiro, o Votorantim dever� apresentar lucro talvez no terceiro ou mais tardar no quarto trimestre, trabalhando com produtos que seguir�o os padr�es do Banco do Brasil.

No movimento da carteira de cr�dito ampliada do BB, que atingiu R$ 592,7 bilh�es, o portf�lio dedicado �s empresas teve destaque especial, com crescimento de 32,7% nos �ltimos 12 meses, ao passo que os empr�stimos �s fam�lias evolu�ram 26,3%. Os n�meros n�o consideram as opera��es provenientes do Banco Votorantim e de carteiras adquiridas pela institui��o. (Com ag�ncias)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)