Cofins, PIS-Pasep e receitas previdenci�rias impediram que a queda da arrecada��o fosse mais aprofundada no per�odo entre janeiro e abril. Segundo dados da Receita Federal divulgados nesta ter�a-feira, 21, n�o fosse o aumento desses tributos a arrecada��o nos quatro primeiros meses do ano (que acumula uma queda de 0,17% em rela��o a igual per�odo do ano passado) teria sido maior. As receitas previdenci�rias apresentaram um crescimento de R$ 3,183 bilh�es (3,20%) e da Cofins e Pis/Pasep, de R$ 3,8 bilh�es (5,16%). Al�m desses tributos, apenas o Imposto de Renda Pessoa F�sica (IRPF) o Imposto de Importa��o e o IPI vinculado � importa��o apresentaram crescimento nos quatro primeiros meses. Receita v� maior estabilidade nos indicadores econ�micos que impactam arrecada��o.
O secret�rio da Receita, Carlos Aberto Barreto, destacou uma maior estabilidade no per�odo janeiro a abril para os principais indicadores econ�micos que t�m impacto na arrecada��o. Entre os indicadores, ele citou a venda de bens e servi�os, massa salarial e valor em d�lar das importa��es. "Os indicadores est�o mais est�veis em rela��o ao patamar de janeiro a fevereiro. N�o se configura uma continuidade de queda na arrecada��o. Isso tem se refletido positivamente na arrecada��o", destacou ele.
Na sua avalia��o, � medida que a produ��o industrial come�ar a apresentar melhora, como o previsto, haver� reflexos positivos na arrecada��o. O secret�rio da Receita ressaltou que a base de desonera��es � maior nos quatro primeiros meses deste ano do que em rela��o ao mesmo per�odo de 2013. "Temos uma base de mais desonera��es do que no ano anterior", disse. Pelos dados da Receita, as desonera��es impactaram R$ 6,66 bilh�es negativamente a arrecada��o nos quatro primeiros meses deste ano.