A Apple negou nesta ter�a-feira ter utilizado uma complexa rede de filiais no estrangeiro para evitar o pagamento de bilh�es de d�lares em impostos nos Estados Unidos. "A Apple n�o utiliza artif�cios fiscais", afirmou o grupo em um comunicado divulgado pouco antes da auditoria de seu presidente, Tim Cook, ante uma comiss�o de investiga��o do Senado americano.
O grupo "n�o utiliza cr�ditos renov�veis de filiais estrangeiras para financiar opera��es nacionais (nos Estados Unidos); n�o h� dinheiro em para�sos fiscais; n�o h� contas nas ilhas Caimans", acrescentou. Em suas conclus�es preliminares divulgadas na segunda-feira, a comiss�o parlamentar n�o acusa a Apple diretamente de atividade ilegal, mas afirma que o grupo utilizava "estrat�gias de grande magnitude para evitar pagar impostos".
Entre as estrat�gias adotadas est�o a transfer�ncia de patentes para filiais no exterior e a concentra��o de neg�cios na Irlanda, com taxa impositiva de 2%.
Segundo a comiss�o, o grupo criou um conglomerado virtual para administrar suas atividades no estrangeiro denominado Apple Operations International, que "n�o tem funcion�rios ou sede f�sica", e assim evitou declarar bilh�es de d�lares em um per�odo de cinco anos, usando brechas nos sistemas fiscais de Estados Unidos e Irlanda.
A Apple det�m atualmente, de forma legal, um bilh�o de d�lares em contas no exterior. O grupo "possui importantes somas no estrangeiro porque vende a maioria de seus produtos fora dos Estados Unidos", se defendeu nesta ter�a-feira, afirmando que "gerencia com aten��o o dinheiro no exterior para apoiar as atividades internacionais pelo interesse de seus acionistas". A mesma comiss�o j� havia atacado em setembro as pr�ticas fiscais de outros dois grupos da inform�tica, Microsoft e HP.