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Estado de Minas

Interven��es em 23 aeroportos est�o atrasadas, diz SAC

O ministro afirmou que os problemas s�o de natureza t�cnica e n�o de gest�o


postado em 22/05/2013 12:37 / atualizado em 22/05/2013 13:43

As interven��es em 23 aeroportos, todas elas de responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportu�ria (Infraero), est�o atrasadas. A afirma��o � do ministro-chefe da Secretaria da Avia��o Civil (SAC), Moreira Franco, que participa nesta quarta-feira, 22, de semin�rio na C�mara dos Deputados para discutir os desafios da avia��o civil no Brasil. O ministro, por�m, garantiu que os problemas s�o de natureza t�cnica, e n�o de gest�o.

Moreira Franco foi al�m e afirmou que durante d�cadas houve um vazio de engenheiros no Brasil e uma destrui��o das empresas de projetos devido a condi��es econ�micas do Pa�s. "Hoje, esses projetos s�o feitos por empresas que n�o t�m experi�ncia para fazer bons projetos com rapidez. Por isso, eles n�o s�o aceitos e tem que ser refeitos", disse, acrescentando que o governo se mobilizou em planejamento e engenharia para recuperar anos de "degrada��o" da infraestrutura aeroportu�ria brasileira.

O ministro citou o exemplo do Aeroporto internacional do Gale�o, no Rio de Janeiro, que em dois anos s� conseguiu aplicar 5,23% do que tinha dispon�vel para gastar porque projetos n�o foram aprovados.


Segundo ele, a preocupa��o � com o funcionamento do cotidiano da avia��o no Pa�s e n�o apenas com os grandes eventos que o Pa�s receber�, como a Copa das Confedera��es e a Copa do Mundo. Para o ministro, os investimentos s�o necess�rios devido ao grande n�mero de brasileiros que passou a utilizar o transporte a�reo, devido � facilidade de acesso e a mudan�as sociais nos �ltimos anos.

TCU

O ministro-chefe da SAC criticou ainda a atua��o do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), que tem barrado projetos em aeroportos sob a justificativa de gastos elevados. "Eu creio que os sal�rios pagos aos engenheiros do Tribunal de Contas s�o maiores do que o sal�rio que � obrigado a se pagar a empresas de projetos para engenheiros", disse.

E argumentou que toda uma gera��o foi criada com o objetivo de evitar gastos, j� que o poder p�blico n�o tinha dinheiro. Para ele, o cen�rio mudou, o poder p�blico tem recursos, tem planos, programas e projetos, mas a capacidade de gastar esses recursos � muito baixa.

"Temos que entender que gastar n�o � pecado. Se quisermos fazer um grande projeto, temos que ter as melhores empresas de engenharia, os melhores projetistas. S� se faz isso gastando. Se n�s queremos o que h� de melhor no mundo, temos que pagar por isso", disse Moreira Franco.


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