Ao apresentar o novo decreto de previs�o or�ament�ria deste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou a redu��o do custo tribut�rio por meio das desonera��es. Para este ano, ser�o R$ 72,1 bilh�es, sendo a maior parte para investimentos (35,9%) e para a produ��o (35,1%), e uma menor parte para consumo, transportes e servi�os. "Isso mostra a prioridade do governo com o investimento e a produ��o", afirmou Mantega.
O ministro disse que tamb�m est�o sob controle as despesas com previd�ncia, cujo d�ficit vem caindo ao longo do tempo, da folha de sal�rios do funcionalismo, que est� estacionada em rela��o ao PIB, e a conta de juros. Nesta �ltima, disse Mantega, os gastos com juros ser�o o menor de toda a s�rie hist�rica, de 4,2% do PIB. "A economia nos ajuda no resultado fiscal. O controle desses gastos viabiliza fazer desonera��es e ter resultado fiscal satisfat�rio", afirmou.
Segundo ele, o Brasil � um dos pa�ses com um dos melhores super�vits. Esse desempenho fiscal tem reduzido a d�vida l�quida em rela��o ao PIB. "Mesmo em per�odo de crise, nossa d�vida vem caindo, o que � uma situa��o muito especial para o nosso fiscal.
Investimentos
O ministro afirmou que o investimento tem sido a principal mola mestra do Pa�s nos �ltimos 10 anos. Segundo ele, tem crescido acima da expans�o do PIB. "Muitas vezes � o dobro do PIB", afirmou
A previs�o do governo � de uma alta dos investimento de 6% este ano e de 7% em 2014. "� muito prov�vel o crescimento de 6% este ano e temos a proje��o de 7% em 2014. Ent�o � uma forte recupera��o dos investimentos", disse.
Ele destacou tamb�m a expans�o dos gastos p�blicos que devem somar R$ 68 bilh�es em 2013, a participa��o dos investimentos p�blicos na composi��o do PIB e as licita��es p�blicas previstas para os pr�ximos anos. "Os investimentos ser�o fortalecidos pelo programa de concess�es", disse o ministro.
Desonera��es
Mantega afirmou que a proje��o de alta de 3,5% do PIB em 2013, prevista no relat�rio, n�o � definitiva e poder� ser revista � luz da divulga��o do resultado do PIB no primeiro trimestre do ano pelo IBGE. "Podemos confirmar ou retificar essa proje��o", afirmou. Ele refor�ou a avalia��o de que � um par�metro para organizar o or�amento que pode ser revisto a cada dois meses.
Na Lei Or�ament�ria Anual (LOA), a estimativa era de uma expans�o do PIB da ordem de 4,5%. O PIB nominal projetado para este ano agora � de R$ 4,875 trilh�es, ante R$ 5,001 trilh�es previstos na LOA. Para 2014, a previs�o � de alta do PIB de 4,5%. A proje��o do IPCA deste ano passou de 4,9% para 5,2%.