O Ita� Power Shopping, em Contagem, na Grande BH, continua recebendo dos motoristas a taxa do estacionamento, mesmo ap�s liminar judicial dada no �ltimo dia 17, que pro�be a cobran�a nas depend�ncias do local. A decis�o do juiz Andr� Luiz Tonello de Almeida foi publicada no Di�rio Oficial do Munic�pio no dia 22.
A a��o foi movida pelo Walt Mart e Leroy Merlin, que dividem o mesmo p�tio. Desde o in�cio do m�s, o shopping adotou a cobran�a pelo servi�o que possui cobertura e instalou cancelas nas entradas subterr�neas do estacionamento. Na manh� desta ter�a-feira, a reportagem do em.com.br entrou em contato com a administra��o do mall, que confirmou a tarifa de R$ 6,60 para as quatro primeiras horas.
Na a��o, o Walt Mart e Leroy Merlin alegam que a realiza��o de qualquer obra nas �reas de uso comum do estacionamento - coloca��o de cancelas, muros e/ou cavaletes - impede o acesso dos clientes ao complexo comercial, independentemente do pagamento de valores. Caso as obras j� tenham sido iniciadas, a a��o determina que elas sejam desfeitas.
Na decis�o, o juiz explica que a cobran�a de valores causa enormes transtornos a todo o “Complexo Ita� Power Center”. O juiz determinou multa de R$ 10 mil por dia. Al�m disso, o magistrado deu um prazo de cinco dias para contesta��o. Procurada pelo em.com.br, o shopping ainda n�o se manifestou.
Em nota, o Walmart informou que a �rea comum � compartilhada com a Leroy Merlin e o Ita� Power Shopping. "As regras de implanta��o do Centro Comercial n�o permitem altera��o das �reas comuns do empreendimento. Em fun��o das altera��es das regras de implanta��o causadas pelo Ita� Power Shopping, inclusive com a cobran�a de estacionamento de clientes, Walmart e Leroy Merlin ingressaram na Justi�a com uma a��o cautelar, visando a inibir e desconstituir as referidas altera��es. Foi proferida e est� vigente decis�o liminar favor�vel aos pleitos do Walmart e da Leroy Merlin, mas, at� o momento, tal cobran�a ainda permanece sendo realizada pelo Shopping. Atendendo a um de seus princ�pios, de sempre agir com integridade, o Walmart continuar� defendendo na Justi�a e fora dela o uso comum do espa�o comercial do referido centro na forma em que o mesmo foi concebido originalmente".