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Estado de Minas

Receio de PIB baixo limita alta da taxa de juros

�ndice de crescimento da economia que IBGE anuncia hoje deve determinar decis�o do Copom sobre a Selic


postado em 29/05/2013 06:00 / atualizado em 29/05/2013 07:53

O mercado est� na expectativa da divulga��o do �ndice de crescimento trimestral do Produto Interno Bruto (PIB), a ser anunciado hoje, �s 9h, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Analistas apostam que um resultado decepcionante da atividade econ�mica no primeiro trimestre pode influenciar a decis�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), reunido desde ontem, de aumentar os juros de uma forma lenta e gradual, com eleva��o de apenas 0,25 ponto percentual.

Se o PIB for positivo e surpreendente, a aposta � de que a alta dos juros pode chegar a 0,50 ponto percentual, subindo a taxa Selic dos atuais 7,50% para 8% ao ano, numa tentativa de conter a escalada da infla��o. Por�m, durante o atual governo, o melhor trimestre da economia brasileira teve crescimento de 0,7%, registrado de janeiro a mar�o de 2011. E, esta semana, o mercado reduziu mais uma vez a estimativa de avan�o do PIB no ano. Segundo a pesquisa Focus, feita pelo Banco Central (BC) com cerca de 100 institui��es financeiras, a proje��o caiu de 3,26% na primeira semana do ano para 2,93%.

Al�m do an�ncio do PIB, segundo analistas, tamb�m o impacto do cen�rio externo da infla��o pode ser um ponto de discord�ncia na reuni�o do Copom. A taxa Selic foi aumentada de 7,25% para 7,50% na reuni�o do m�s passado. A decis�o foi dividida, com dois votos a favor da manuten��o da taxa, e seis a favor do aumento. Antes disso, a autoridade monet�ria subiu os juros pela �ltima vez em agosto de 2011.

Para o economista-chefe da Invx Global Partners, Eduardo Velho, os �ltimos discursos do presidente do BC, Alexandre Tombini, indicam uma alta de juros mais agressiva do que a da �ltima reuni�o do Copom. “Quanto mais forte for o ajuste, mais r�pido terminar� o ciclo de aumento da taxa b�sica”, avalia ele, que est� do lado dos que apostam em eleva��o de 0,50 ponto percentual hoje. Na opini�o de Velho, a decis�o n�o ser� un�nime. Ele acrescenta que a desacelera��o da infla��o dos pr�ximos meses n�o vir� na intensidade em que o BC espera, criticando a pol�tica fiscal do governo.

O economista Jo�o Luiz Mascolo, s�cio da gestora de ativos SM Management e professor do Insper, refor�a haver bons argumentos para alta da Selic, independentemente do percentual aplicado. “Fica cada vez mais dif�cil prever porque a decis�o n�o � mais estritamente t�cnica”, opina. Mascolo arrisca um ajuste mais moderado, de 0,25, como a maioria dos analistas pesquisados pela Focus.

Infla��o bate na porta do atacado


Al�m do PIB, a resist�ncia da infla��o preocupa os diretores do Banco Central. A oferta de alimentos decorrente da supersafra agr�cola j� n�o � suficiente para conter a infla��o no atacado. Sem a contribui��o da queda de pre�os de alimentos, em abril, o �ndice de Pre�os ao Produtor (IPP), que mede a infla��o “na porta da f�brica”, avan�ou de 0,04% para 0,35%. Tamb�m raz�es pontuais ajudaram a empurrar os pre�os para cima. Ao todo, o IBGE registrou alta em 18 das 23 atividades industriais pesquisadas.


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