A agropecu�ria teve seu desempenho favorecido no 1º trimestre do ano pela combina��o de dois fatores: uma colheita farta e maior produtividade em colheitas como soja, milho, fumo e arroz. "Al�m de um crescimento na produ��o dessas culturas, a �rea plantada n�o cresceu no mesmo ritmo. Isso significa maior produtividade", afirmou Rebeca Palis, gerente da Coordena��o de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), ao justificar a alta de 17% do setor nos tr�s primeiros meses de 2013 em rela��o ao primeiro trimestre de 2012.
No caso da soja, maior destaque, o volume produzido cresceu 23,3% sobre o 1º trimestre de 2012. J� a �rea plantada avan�ou 10,2%. No caso do milho, a produ��o cresceu 9,1%, enquanto a �rea plantada, 5,4%. No fumo, a diferen�a foi ainda maior: 5,7% na quantidade produzida e apenas 0,3% na �rea plantada.
Abag
Para o presidente da Associa��o Brasileira do Agroneg�cio (Abag), Luiz Carlos Corr�a Carvalho, as altas no PIB da agropecu�ria no primeiro trimestre de 2013 - de 9,7% ante o quarto trimestre de 2012 e de 17% sobre igual per�odo de 2012 - mostram que o setor sustenta a economia do Pa�s. "� preciso ver que o agro � o que segura o Pa�s. Infelizmente, a sociedade urbana ainda divide as coisas e n�o reconhece isso", disse Carvalho.
O presidente da Abag atribuiu a alta do PIB da agropecu�ria ao crescimento da safra de gr�os para o recorde de produ��o em 2012/2013, em um cen�rio de pre�os remuneradores aos produtores das principais culturas do Pa�s. No entanto, ele lembra que a alta produ��o exp�s novamente os gargalos log�sticos do Pa�s.
"Quem acaba superando todas as dificuldades e d� base para seguir o Pa�s para frente � o setor que n�o � respeitado. � s� ver o que acontece com a log�stica e as perdas que acontecem desde as fazendas", afirmou.