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Estado de Minas

Vendas em volume de supermercados caem 1,8%


postado em 29/05/2013 13:19 / atualizado em 29/05/2013 14:38

Os supermercados venderam menos nos primeiros quatro meses deste ano quando considerado o volume de produtos em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado, de acordo com levantamento da Abras em parceria com a Nielsen. Entre janeiro e abril, o volume de vendas dos supermercados recuou 1,8% na compara��o com os mesmos meses de 2012.

De acordo com Fabio Gomes, gerente da Nielsen, a queda reflete uma maior preocupa��o dos consumidores com rela��o ao aumento dos pre�os e tamb�m a mudan�a de h�bito dos brasileiros, que t�m optado por praticidade buscando alimentos prontos ou itens de maior valor agregado.

"O consumidor est� se contendo, sim, pois a press�o inflacion�ria vem pesando na decis�o de compra. No entanto, o brasileiro teve uma eleva��o no poder aquisitivo e isso n�o deve mudar. Ele passou a ter maior acesso a produtos de valor agregado e n�o deseja perder esse status. Mas, nesse come�o de ano, esse consumidor teve acesso a outros tipos de produtos e tem d�vidas que n�o tinha", avalia Fabio Gomes.


Segundo ele, algumas categorias tamb�m est�o mostrando uma estabiliza��o ap�s forte crescimento nos �ltimos anos, como carnes congeladas e bebidas. "Ainda n�o notamos isso, mas em algum momento o consumidor pode procurar marcas mais econ�micas para manter o status de compras. Num primeiro momento, o consumidor est� apenas contendo a quantidade para compensar os gastos", afirma.

O levantamento aponta que o volume de bebidas alco�licas registrou queda de 5,6% no intervalo, bebidas n�o alco�licas cederam 1,7% e perec�veis baixaram 2,5%, enquanto limpeza caseira subiu 3,2%.

Para o vice-presidente da Abras, Jo�o Sanzovo Neto, a queda no volume de vendas sinaliza que os consumidores acenderam uma sinal de alerta. "Acendeu uma luz amarela. Aquele consumidor que tomava meia d�zia de latinhas de cerveja por noite, por exemplo, est� tomando um pouco menos para conter os gastos."

Para Sanzovo, o resultado das vendas dos supermercadistas est� refletindo o comportamento da economia como um todo. "O setor de supermercados n�o � uma ilha. Ele est� dentro de um contexto de desacelera��o da economia. O Brasil tamb�m faz parte de um contexto internacional e boa parte dessa press�o veio da demanda no exterior, especialmente o consumo chin�s que puxou os pre�os das commodities", observa.

No entanto, segundo ele, a entidade ainda n�o prev� uma revis�o da meta de crescimento, que foi mantida em 3,5% para 2013 em rela��o ao ano passado. "Vamos come�ar a andar com crescimento de 2%, na m�dia, mas mantemos a meta de avan�ar 3,5%. Esperamos que no segundo semestre os brasileiros tenham uma folga nas contas, o que deve ajudar a retomar o ritmo", disse.


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