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Estado de Minas

PIB do 2� trimestre deve vir abaixo do 1�, diz FGV


postado em 29/05/2013 14:07 / atualizado em 29/05/2013 14:50

A expans�o de 0,6% da economia brasileira no primeiro trimestre de 2013 ante o quarto trimestre de 2012 n�o deve se sustentar nos pr�ximos meses e a tend�ncia � de fique abaixo disso no segundo trimestre, na avalia��o do economista Silvio Sales, da Funda��o Getulio Vargas. "A mensagem das sondagens � de que esse PIB (Produto Interno Bruto) provavelmente n�o deve se manter nesse ritmo", disse o ex-gerente de coordena��o da pesquisa industrial do IBGE, comentando que o PIB anunciado nesta quarta-feira ficou abaixo do esperado pelo mercado.

Segundo o economista, as sondagens elaboradas pela FGV mostram um ritmo de atividade econ�mica mais moderado nos pr�ximos meses e uma percep��o de que os consumidores est�o mais preocupados com a situa��o financeira. "De maneira geral, as sondagens do com�rcio, de servi�os e de constru��o (dados de abril) t�m mostrado, a partir do segundo trimestre, uma tend�ncia declinante na percep��o das empresas", argumentou Sales.


A desacelera��o gradual na margem de cria��o de emprego formal no Pa�s e a crescente preocupa��o com a infla��o - que tem apresentado um aspecto disseminado entre os v�rios itens - tamb�m contribuem para uma percep��o menos otimista de empres�rios e consumidores sobre o momento atual e as expectativas futuras da economia brasileira. "O n�vel de atividade n�o vem respondendo aos est�mulos concedidos l� tr�s pelo governo", acrescentou.

Sales afirmou que havia uma grande expectativa no mercado de que o PIB do primeiro trimestre de 2013 fosse acentuar uma tend�ncia de acelera��o da economia, que vinha dos dois trimestres anteriores. "Isso n�o se concretizou, o que dificulta ainda mais o entendimento das perspectivas futuras", comentou. Na vis�o do especialista, os pontos positivos do PIB divulgado nesta quarta foram o crescimento vigoroso da atividade agropecu�ria e a expans�o dos investimentos.

Para o economista da FGV , o aumento do PIB na margem de 0,6%, abaixo da expectativa do mercado, de expans�o de 1%, refor�a a tese de que o modelo de crescimento econ�mico baseado no est�mulo ao consumo estaria se esgotando. "H� uma percep��o de que esse canal de est�mulo ao consumo estaria dando sinais de n�o ter o mesmo dinamismo do passado. Por qu�? Porque estaria batendo a restri��o de produtividade da economia", disse Sales, durante a divulga��o do �ndice de confian�a do setor de servi�os.


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