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Estado de Minas

Ministro do Turismo alerta empres�rios sobre import�ncia de cobrar pre�os justos


postado em 29/05/2013 15:04

Os pre�os cobrados pelo setor de turismo, considerados elevados em rela��o a outros pa�ses, ainda preocupam as autoridades brasileiras. De acordo com o ministro do Turismo, Gast�o Vieira, para que o Brasil aproveite o impulso proporcionado pelos eventos esportivos dos pr�ximos anos e se consolide como importante destino tur�stico mundial � fundamental que o empresariado se conscientize sobre a import�ncia de cobrar pre�os justos, especialmente em rela��o �s hospedagens.

“� preciso haver uma conscientiza��o por parte do empresariado, que tem que cobrar um pre�o justo, padr�o, para n�o afastar o turista. Os jogos t�m data para acabar e os estabelecimentos n�o podem criar a fama de ser caros, porque [o neg�cio] tem que sobreviver fora dos eventos”, disse hoje ao participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica em parceria com a EBC Servi�os.

“Cobrar um pre�o alto para depois negociar um pre�o mais baixo n�o me parece ser a melhor pr�tica para quem quer se consolidar como destino tur�stico”, acrescentou, enfatizando que as a��es de conscientiza��o do empresariado ser�o direcionadas com mais intensidade � Copa do Mundo, quando 600 mil estrangeiros devem visitar o pa�s. Em rela��o � Copa das Confedera��es, que come�a em 15 de junho pr�ximo, o ministro ressaltou que ser� um evento “mais de brasileiros”, que deve atrair menor n�mero de turistas de outros pa�ses.

De acordo com o minist�rio, entre os meses de fevereiro e abril, representantes da pasta visitaram as cidades onde haver� jogos dos dois campeonatos para mobilizar o empresariado sobre o assunto.

Em fevereiro, ap�s constata��o de aumento abusivo nas di�rias dos hot�is, empres�rios do setor hoteleiro firmaram compromisso com o governo para trabalhar em conjunto, de modo a harmonizar as tarifas. Na ocasi�o, eles prometeram que n�o haver� abusos de pre�os durante as competi��es esportivas.


O ministro lembrou que os elevados custos associados ao turismo no Brasil, mesmo fora do per�odo de eventos esportivos, poderiam comprometer a meta do Plano Nacional do Turismo, apresentado na �ltima sexta-feira (24), de tornar o pa�s a terceira economia tur�stica do planeta at� 2022, ficando atr�s apenas da China e dos Estados Unidos. De acordo com o Minist�rio do Turismo, o Brasil ocupa atualmente a sexta posi��o no ranking.

Ele destacou, no entanto, que o governo tem uma vis�o otimista em rela��o a esse objetivo e aposta no dinamismo da economia brasileira para alcan��-lo. Segundo estimativa da pasta, o setor precisar� ter crescimento anual m�dio de mais de 8% para atingir a meta.

“Claro que os pre�os podem impedir [o pa�s de atingir a meta do plano], mas o brasileiro est� viajando mais para o exterior n�o s� porque a hospedagem l� fora � mais barata, mas tamb�m porque paga em dez vezes sem juros sua estadia por l� e a passagem a�rea, e ainda porque compra no exterior produtos mais baratos e de melhor qualidade. Mas gosto de pensar positivamente. H� dez anos, quem imaginaria que o Brasil seria l�der em agroneg�cio, em exporta��o de carne, de soja? � nesse dinamismo da economia brasileira que estamos apostando”, explicou.

Gast�o Vieira lembrou ainda que para incentivar essa revers�o de tend�ncia e estimular o turismo nacional, � preciso investir em inova��o tecnol�gica na ind�stria brasileira, para melhorar a qualidade e diminuir os pre�os dos produtos produzidos e comercializados internamente, al�m de aumentar a oferta e a competitividade do setor tur�stico, por exemplo, com a constru��o de mais hot�is.

O ministro tamb�m informou que para fortalecer o turismo dom�stico, a presidenta Dilma Rousseff deve lan�ar, ainda no primeiro semestre deste ano, o Programa de Acelera��o do Crescimento - Turismo (PAC Turismo), para financiar a recupera��o de constru��es tradicionais, p�blicas e privadas, em cerca de 40 cidades hist�ricas.

Ele destacou que o governo far� um “esfor�o redobrado” para atrair mais profissionais interessados em participar do Programa de Qualifica��o para a Copa do Mundo (Pronatec Copa), especialmente em S�o Paulo, onde o n�mero de matr�culas ainda � baixo. Vieira n�o informou, no entanto, os dados da procura que, completou, ainda est�o sendo consolidados.

De acordo com o ministro, o pequeno interesse pode estar associado aos sal�rios pagos pelo setor, em geral mais baixos do que poderia ser oferecido caso a m�o de obra fosse mais qualificada. Ele enfatizou, no entanto, que no conjunto do pa�s o n�mero de matr�culas � “extremamente razo�vel” e reafirmou que o programa cumprir� a meta de qualificar 240 mil trabalhadores at� 2014.

O Pronatec Copa prev� cursos de capacita��o profissional presenciais e gratuitos, com dura��o m�dia de quatro meses, oferecidos nas sedes do Sistema S (Senac, Senai, Sesc, Sesi, Senat) e nos institutos federais de Educa��o Profissional.


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