(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Infla��o derruba gastos das fam�lias


postado em 30/05/2013 07:05 / atualizado em 30/05/2013 09:17

Principal dor de cabe�a dos brasileiros no in�cio deste ano, a infla��o acabou sendo a grande respons�vel pelo crescimento quase irris�rio de apenas 0,6% do PIB nacional, na compara��o com os �ltimos tr�s meses do ano passado. Nem o bom desempenho dos investimentos — ap�s uma longa temporada de percentuais negativos — nem as safras recordes que levaram a agropecu�ria a dar saltos nunca antes vistos conseguiram acelerar a economia. Isso porque a alta dos pre�os corroeu o rendimento real das fam�lias e inibiu o poder de consumo dos brasileiros, indicador que vinha segurando o PIB diante de um cen�rio de ind�stria em decl�nio e setor de servi�os com avan�os moderados. Minimizada pelo governo, a carestia rendeu mais um resultado decepcionante.


Com a forte desacelera��o do cr�dito e o fim de incentivos fiscais, sublinhou o IBGE, n�o teve jeito: o consumo das fam�lias ficou praticamente est�vel, com alta de apenas 0,1% ante o trimestre anterior. Embora na compara��o com igual per�odo do ano passado o aumento de 2,1% seja o 38º seguido na s�rie hist�rica, o ritmo do consumo foi claramente afetado pela infla��o, que “poluiu” o rendimento real dos consumidores e mudou o perfil de crescimento do pa�s, segundo a gerente da Coordena��o de Contas Nacionais do instituto, Rebeca Palis.


Mesmo com desemprego e taxas de juros em n�veis historicamente baixos, o volume de compras de janeiro a mar�o foi quase igual ao de outubro a dezembro. O avan�o de 0,1% � o menor em um ano e meio, ou seja, desde que o governo deixou o combate � infla��o em segundo plano e editou sucessivos pacotes de al�vio tribut�rio e est�mulo ao cr�dito. Outras hip�teses levantadas s�o a alta do endividamento e a retirada gradual de incentivos oficiais, como no caso da tributa��o de m�veis e eletrodom�sticos


Na compara��o com outros pa�ses, o PIB trimestral brasileiro se igualou ao dos Estados Unidos, e no ranking do desempenho dos pa�ses, divulgado pelo IBGE, ficou atr�s apenas da Coreia do Sul e do Jap�o, ambos com crescimento de 0,9% na compara��o com o trimestre anterior. Entre os Brics, a compara��o � feita com base no resultado de igual per�odo do ano passado: o Brasil, com 1,9%, empatou com a �frica do Sul, ficou � frente da R�ssia (1,6%) e bem atr�s da China ( 7,7%). A �ndia s� fechar� os n�meros do primeiro trimestre amanh�.

 

IGP-M ficou est�vel em maio

O �ndice Geral de Pre�os – Mercado (IGP-M) ficou est�vel em maio. A taxa teve varia��o de 0,15% em abril e de 1,02% em maio do ano passado. No acumulado desde janeiro, houve eleva��o de 0,99% e, nos �ltimos 12 meses, de 6,22%. O levantamento feito pela Funda��o Getulio Vargas (FGV) mostra que o no acumulado o indicador utilizado como base de c�lculo nas renova��es dos contratos de aluguel (com varia��o anual) foi menor do que em abril, quando havia alcan�ado 7,3%. Esse resultado foi puxado pelo �ndice de Pre�os ao Produtor Amplo (IPA), um tr�s componentes do IGP-M, com varia��o de -0,30% ante -0,12%. Colaboraram, principalmente, para esse recuo mais expressivo os alimentos in natura (de 6,19% para -1,11%).


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)