O plano de reforma dos bancos espanh�is, que recebeu um resgate europeu de 41,3 bilh�es de euros, est� bem "encarrilhado", mas os riscos que pesam sobre a economia e, portanto, sobre o setor financeiro, "continuam sendo elevados", disse o FMI nesta segunda-feira em um relat�rio.
"A miss�o considerou que a aplica��o do programa est� encarrilhada" mas "que os riscos para a economia e, por conseguinte, para o setor financeiro continuam sendo elevados porque a Espanha continua tendo dificuldades para corrigir importantes desequil�brios", escreveu o Fundo Monet�rio Internacional no final de uma visita da troika (FMI-BCE-Comiss�o Europeia) a Madri.
O processo de reforma do setor financeiro espanhol "est� bem empreendido", mas "a situa��o econ�mica e or�ament�ria continua sendo dif�cil", afirmaram a Comiss�o Europeia e o Banco Central Europeu em um relat�rio separado publicado tamb�m nesta segunda-feira.
Esses relat�rios peri�dicos fazem parte da supervis�o pela troika das estritas condi��es que acompanham o resgate banc�rio espanhol acordado em julho de 2012, de no m�ximo 100 bilh�es de euros, dos quais foram utilizados 41,3 bilh�es at� agora.
Segundo o BCE e a Comiss�o, as condi��es impostas naquele momento foram "quase" alcan�adas e "as medidas de refor�o do sistema de governan�a, de regula��o e de controle do setor banc�rio foram tomadas". Contudo, "os esfor�os devem continuar", acrescenta o relat�rio.
Tamb�m destaca que "foram dados novos passos importantes" desde seu �ltimo relat�rio, de 5 de mar�o, com a cria��o do 'banco podre' (Sareb), que "agora enfrenta o importante desafio" de vender os ativos t�xicos surgidos do estouro da bolha imobili�ria em 2008.
Os cr�ditos em default nos bancos espanh�is, principalmente empr�stimos imobili�rios suscet�veis de n�o serem devolvidos, se mant�m em um n�vel muito elevado (10,47%), apesar da transfer�ncia de ativos problem�ticos ao Sareb.
O relat�rio definitivo do FMI � esperado para o come�o de julho e o pr�ximo da Comiss�o e do BCE, em setembro.