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Estado de Minas

Copa das Confedera��es abre centenas de vagas para bil�ngues em BH


postado em 07/06/2013 00:12 / atualizado em 07/06/2013 07:48

Fluente em outros idiomas, Marcos Correa aproveita a onda e já garantiu emprego(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Fluente em outros idiomas, Marcos Correa aproveita a onda e j� garantiu emprego (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Do you speak English? A resposta que o mercado quer ouvir, r�pida e sem trope�os, � Yes, I do. Se a sua resposta for essa, you’ve got the job (o emprego � seu). Na porta da Copa das Confedera��es e a um passo da Copa do Mundo a urg�ncia � tanta que falar uma segunda l�ngua se tornou mais decisivo na disputa pela vaga que ter diploma de p�s-gradua��o. � uma esp�cie de cart�o verde para se comunicar com o turista e com os parceiros comerciais. “Se o profissional n�o fala ingl�s e pensa em fazer p�s-gradua��o, n�o h� d�vidas: deve investir primeiro na segunda l�ngua”, garante David Braga, gerente geral da Dasein, empresa de consultoria e recrutamento de recursos humanos.

Ningu�m acreditava, mas as vagas de trabalho tempor�rio para a Copa das Confedera��es apareceram. Chegou a hora de os profissionais bil�ngues, ou tril�ngues, para os mais sortudos, faturarem. No mercado de trabalho, as oportunidades est�o abertas para gar�ons, recepcionistas, atendentes de telemarketing, balconistas de drogaria, motoristas, operadores da telefonia celular e at� engenheiros de grandes obras. Todos, no sonho do empregador, devem ser capazes de atender seus clientes e fechar neg�cios em uma segunda l�ngua (ingl�s ou espanhol).

O setor de bares, lanchonetes, restaurantes e caf�s em Belo Horizonte tem pelo menos 3 mil vagas abertas para cargos como gar�ons, recepcionistas e chefs. “O ingl�s � um diferencial muito importante e quem fala est� na frente no processo seletivo. Poderiam ficar com todas as vagas”, explica Fernando Junior, presidente da Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Fernando, que tamb�m � s�cio-propriet�rio do Grupo Meet, cadeia de restaurantes, bares, lanchonetes, caf�, comida japonesa e iogurteria, diz que as aulas de ingl�s est�o a todo o vapor na sua rede. “Precisamos treinar os funcion�rios para entender e atender os clientes.”

Marcos Correa acaba de chegar da Europa. Ele morou por tr�s anos na Inglaterra e outros tr�s anos na Espanha. De volta ao Brasil h� dois meses, Correa trouxe na bagagem a flu�ncia nos idiomas ingl�s e espanhol. E sente que voltou na hora certa. Em pouco tempo recebeu 10 propostas de trabalho. “Cheguei em �timo momento. Com a crise europeia, o setor de turismo est� em baixa l�, com muito desemprego. J� no Brasil o momento � bom, principalmente para quem fala o ingl�s e o espanhol”, afirma.

Ele acaba de ser contratado como tempor�rio pelo Alf�ndega Bar, no Bairro S�o Pedro, como chefe de equipe. O contrato foi fechado pelo per�odo de 15 de maio a 30 de junho. Correa acredita que a experi�ncia pode ser trampolim para novas oportunidades. O dono do Alf�ndega, Pedro Loureiro, conta que contratou dois bil�ngues para atuarem no bar durante a Copa. “O evento vai ser um grande laborat�rio para que a gente possa testar o que d� certo e o que n�o d�”, diz.

Ana Maria vai acompanhar, durante sete dias, um grupo de jornalistas mexicanos(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Ana Maria vai acompanhar, durante sete dias, um grupo de jornalistas mexicanos (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
A guia Ana Maria Torres Ferreira vai acompanhar, durante sete dias, um grupo de jornalistas mexicanos. Vai ser uma boa oportunidade para colocar em pr�tica seus estudos de espanhol. “Recebi outras propostas, mas n�o vou poder acertar”, diz. O servi�o foi contratado pelo MG Turismo, que j� est� com grande parte das vans e carros locados para a Copa. “Vai ser um bom momento para avaliar os nossos servi�os e os dos parceiros”, diz Guilherme Lima Vieira, dono da MG Turismo.

Alavanca para os sal�rios


Levantamento da Dasein mostra que as oportunidades para quem fala outra l�ngua – principalmente ingl�s – tem impacto direto sobre o contracheque, com sal�rios de 20% a 60% maiores, dependendo da complexidade do cargo. “O ingl�s se tornou um ponto de exclus�o em entrevistas. Para cargos de ger�ncia, n�o basta a l�ngua b�sica, � preciso a comunica��o fluente”, alerta David Braga.

Primeiro hotel na orla da Pampulha, o San Diego, do grupo mineiro Arco, foi estrategicamente inaugurado no �ltimo s�bado para atender a Copa das Confedera��es. Ser�o 170 apartamentos, sendo que os 90 inaugurados para o grande evento desse m�s j� est�o esgotados. “N�o temos mais vagas para a Copa das Confedera��es”, diz Nat�lia Dornas, gerente operacional da rede de hot�is. Ela conta que, dos 25 funcion�rios que come�aram a trabalhar no �ltimo s�bado, 40% s�o bil�ngues.

Sofia Semenow deixou o trabalho de recepcionista bilíngue para se tornar coordenadora bilíngue na nova ocupação(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A/Press)
Sofia Semenow deixou o trabalho de recepcionista bil�ngue para se tornar coordenadora bil�ngue na nova ocupa��o (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A/Press)
Aproveitando os bons ventos, Sofia Semenow n�o pensou duas vezes em trocar de emprego. Ela deixou o trabalho de recepcionista bil�ngue para se tornar coordenadora bil�ngue na nova ocupa��o. “N�o � s� a parte monet�ria que melhora com a promo��o, mas tamb�m as oportunidades de crescimento na carreira que surgem em grandes empresas, que t�m muitos bons projetos.”

A Drogaria Ara�jo est� recrutando cerca de 100 profissionais int�rpretes (que falem ingl�s) para atuar como tempor�rios em 40 lojas da rede pr�ximas a hot�is, pontos tur�sticos e Regi�o da Pampulha. “� uma forma de fazer um ensaio para a Copa do Mundo. Como empresa mineira, temos obriga��o de fazer bonito para quem vem de fora”, afirma Andr� Giffoni, gerente de marketing da rede, que conta com 120 lojas na regi�o metropolitana e interior do estado.

Os contratados v�o atuar como recepcionistas para atender o turista, com jornada de 4 horas e remunera��o de R$ 1,2 mil por 15 dias de trabalho. “� bom mostrar que em Belo Horizonte h� empresas capazes de prestar bom atendimento em n�vel mundial”, diz Giffoni. Os curr�culos dos interessados devem ser enviados at� hoje para o e-mail [email protected].

Telefonia


A operadora de telefonia Vivo tamb�m preparou folhetos de telefonia informativos nos idiomas espanhol e ingl�s para atender os turistas que vierem para a Copa. A Vivo vai contratar profissionais tempor�rios bil�ngues para atuar nas lojas das capitais com sede da Copa. “O foco do turista vai ser no plano pr�-pago, at� porque ele vai ficar pouco tempo por aqui”, diz Fernanda Morete, diretora de trade-marketing e efici�ncia comercial da Telef�nica/Vivo.

De forma sigilosa, uma empresa, que preferiu n�o se identificar, est� selecionando motoristas bil�ngues de ambos os sexos para trabalhar com ve�culos esportivos no per�odo da Copa das Confedera��es. A remunera��o � atrativa: R$ 3 mil, mais vale-transporte e vale-refei��o. As vagas ser�o distribu�das entre Belo Horizonte, Bras�lia, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Belo Horizonte. Os interessados devem ter ingl�s fluente. N�o � preciso ter experi�ncia pr�via na fun��o, mas devem possuir carteira de motorista tipo: B, C ou D. O processo de sele��o est� sendo feito pelo site https://www.processodeselecao.com.br/. (MC E GC)


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