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Estado de Minas

Brasil precisa de plano de austeridade fiscal, diz banco


postado em 07/06/2013 15:10

Existe um pessimismo enorme em rela��o ao Brasil no exterior e s� um choque de credibilidade do governo da presidente Dilma Rousseff pode mudar essa percep��o. "Com o rebaixamento da perspectiva do rating, o Brasil s� est� colhendo o que plantou", avalia o economista do Barclays em Nova York, Marcelo Salomon.

"O Brasil passa por uma eros�o de credibilidade no mercado internacional", afirma o economista. Para Salomon, o governo precisa delinear um plano claro de voo em que se comprometa com austeridade fiscal. J� houve uma mudan�a recente de postura pelo lado do Banco Central, ao aumentar os juros em 0,50 ponto em maio, sinalizando maior preocupa��o com o controle da infla��o - sinaliza��o tamb�m dada, na quinta-feira, 6, na ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom). "� uma carga muito grande deixar s� o BC controlando a infla��o", salientou.

Por isso, apenas a pol�tica monet�ria, avalia o economista, n�o � suficiente para restaurar a credibilidade perdida da economia brasileira. "O governo achou que poderia for�ar o crescimento da economia brasileira e n�o conseguiu. Houve intervencionismo elevado."

Salomon destaca que o governo ficou alguns anos tratando mal o capital externo, aumentando a al�quota do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF). Assim, seria complicado esperar que os fluxos voltem de uma hora para outra ap�s a al�quota ser zerada esta semana, embora o Brasil sempre seja um destino para o investidor estrangeiro.

A mudan�a de perspectiva do rating, destaca o economista do Barclays, � negativa para o Brasil e sua imagem no exterior e pode adicionar uma press�o de venda para os ativos brasileiros, especialmente em um momento em que os investidores internacionais realocam suas carteiras diante da perspectiva de mudan�as na pol�tica monet�ria do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Al�m disso, o an�ncio pode esquentar o debate pol�tico para as elei��es presidenciais de 2014, que j� foi antecipado em meio � alta da infla��o e a corros�o do poder de compra das fam�lias.

O Barclays recentemente rebaixou a proje��o de expans�o do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2013. A previs�o agora � de crescimento de 2,5%, ante 3% da estimativa inicial. Para a Selic, ap�s a ata da quinta-feira, 6, o banco v� mais tr�s altas dos juros este ano (duas de 0,50 ponto e uma de 0,25) com a taxa b�sica chegando a 9,25% em dezembro.

Enquanto o Brasil passa por um inferno astral, o economista do Barclays destaca que o M�xico vem se beneficiando do atual cen�rio e ganhando a confian�a dos investidores internacionais. "O governo mexicano tem diretriz, tem norte, est� fazendo reformas, melhorando a produtividade", diz Salomon.


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