Nova rea��o da produ��o industrial de Minas Gerais em abril mostrou crescimento de 2,83% frente a mar�o, retiradas as influ�ncias sazonais do c�lculo, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O resultado superou a m�dia de 1,8% de expans�o da ind�stria brasileira e consistiu na melhor performance entre as 14 �reas acompanhadas pela institui��o, mas n�o eliminou as perdas acumuladas pelo setor. O ritmo das f�bricas mineiras segue no compasso de gangorra, mesclando per�odos de alta e baixa desde meados de 2010, com recupera��o, agora, concentrada nos segmentos automotivo, de m�quinas e equipamentos, refino de petr�leo e �lcool e t�xtil.
Al�m de Minas, apresentaram taxas superiores � m�dia do Brasil as ind�strias da Bahia (2,5%), Pernambuco (2,3%), S�o Paulo (1%), Esp�rito Santo (0,7%), Santa Catarina (0,2%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Paran� (0,1%), de acordo com o IBGE. Os n�meros n�o empolgaram o presidente em exerc�cio da Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais (Fiemg), Jos� Fernando Coura. “As nossas preocupa��es v�o al�m de resultados pontuais positivos, diante dos projetos que estimulariam a demanda do setor e est�o se arrastando, como as obras de infraestrutura no pa�s”, afirmou.
Com base no acompanhamento da s�rie de dados do IBGE, a ind�stria de Minas obteve em abril a segunda taxa expressiva de aumento da produ��o neste ano; de fevereiro para mar�o, houve expans�o de 4,4%, depois de 11,1% negativos, de janeiro para fevereiro. O n�vel da produ��o de abril, no entanto, ficou 6,3% abaixo de outubro do ano passado, considerado o melhor per�odo do indicador pelo IBGE, e � 6,7% inferior ao ponto m�ximo da s�rie recente, em julho de 2008.
Altos e Baixos
Na compara��o com abril de 2012, a ind�stria mineira cresceu 1,8% gra�as ao desempenho de cinco das 13 atividades pesquisadas pelo IBGE. Contribu�ram, especialmente, os segmentos de ve�culos automotores, de m�quinas e equipamentos e refino de petr�leo e �lcool. A produ��o automotiva foi impulsionada pela fabrica��o de autom�veis, ve�culos de transporte de mercadorias e de autope�as.
Na contram�o, pesou a redu��o da produ��o da ind�stria extrativa mineral, de 10,4%, e das unidades fabris do segmento qu�mico. Segundo o presidente em exerc�cio da Fiemg, que comanda o Instituto Brasileiro de Minera��o (Ibram), as perdas da ind�stria extrativa refletem o recuo dos pre�os dos bens minerais no mercado internacional. “Ningu�m tem bola de cristal para indicar como as cota��es v�o se comportar at� o ano que vem”, afirma.