A taxa de emprego industrial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) n�o se alterou em abril, ap�s variar 0,2% em mar�o e ficar est�vel em fevereiro �ltimo. Os resultados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Sal�rio (Pimes) de abril foram divulgados hoje (12) e apontam que, na compara��o com mar�o, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 11 dos 18 ramos pesquisados, sobretudo, no setor de cal�ados e couro (-6,4%), outros produtos da ind�stria de transforma��o (-4,3%), vestu�rio (-3,0%), m�quinas e equipamentos (-2,3%), madeira (-5,5%), produtos t�xteis (-2,6%) e minerais n�o-met�licos (-2,1%). Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a m�dia da ind�stria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (2,8%), borracha e pl�stico (2,7%) e produtos de metal (1,7%).
Na compara��o com abril de 2012, o emprego industrial mostrou queda de 0,5% em abril de 2013, 19º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto. Ainda assim o resultado foi o menos intenso desde janeiro do ano passado (-0,4%). Houve redu��o do contingente de trabalhadores em oito dos 14 locais pesquisados.
Em uma an�lise regional, o principal impacto negativo foi observado na Regi�o Nordeste (-4,0%). Houve quedas acentuadas em Pernambuco (-7,3%), na Bahia (-5,3%) e no Rio Grande do Sul (-1,6%). J� Santa Catarina (1,4%) e regi�es Norte e Centro-Oeste (1,1%) registraram as contribui��es positivas mais relevantes sobre o emprego industrial do pa�s.
No �ndice acumulado para o primeiro quadrimestre deste ano, o total do pessoal ocupado na ind�stria recuou 0,9%, comparado ao mesmo per�odo do ano anterior. O ritmo de queda foi menos acentuado do que o registrado no �ltimo quadrimestre de 2012 (-1,4%), comparado tamb�m com o mesmo per�odo do ano anterior. No primeiro quadrimestre de 2013, a Pimes registrou taxas negativas em dez dos 14 locais e em 12 dos 18 setores investigados.
No acumulado dos �ltimos doze meses, o �ndice recuou 1,3% em abril, marca pr�xima das registradas em dezembro (-1,4%), janeiro (-1,4%), fevereiro (-1,5%) e mar�o (-1,4%).
Na an�lise sobre os rendimentos dos trabalhadores da ind�stria, a Pimes revela que em abril, o n�mero de horas pagas aos trabalhadores da ind�stria avan�ou (1%) na compara��o com mar�o, quando recuou 0,3%. Segundo o IBGE, trata-se da mais elevada expans�o desde outubro do ano passado (1,1%).
Se comparado a abril do ano passado, o n�mero de horas pagas subiu 0,1%, com taxas positivas em sete dos 14 locais e em dez dos 18 ramos pesquisados. Esse resultado interrompeu 19 meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de confronto. S�o Paulo apontou a principal contribui��o positiva (1,3%) sobre o total de horas pagas no pa�s.
O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da ind�stria apontou varia��o positiva de 0,2% em abril, ap�s recuar 0,5% no m�s anterior. O estudo mostra que esse resultado foi influenciado pelo comportamento positivo da ind�stria de transforma��o (0,2%) e do setor extrativo (0,4%).
No confronto com o mesmo per�odo de 2012, o valor da folha de pagamento real cresceu 2,6% em abril, 40ª taxa positiva consecutiva nesse tipo de compara��o. No �ndice acumulado no primeiro quadrimestre, o valor da folha de pagamento real na ind�stria avan�ou 2%. J� a taxa anualizada, �ndice acumulado nos �ltimos doze meses, registra alta de 3,6%.