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Estado de Minas

Brasil n�o ter� excedente de g�s natural at� 2022, diz MME


postado em 12/06/2013 13:55 / atualizado em 12/06/2013 14:45

Estudos elaborados pelo governo federal mostram que no setor de g�s natural n�o h� uma sobreoferta estrutural do insumo at� 2022, considerando as descobertas atuais de reservas de g�s e as proje��es de demanda. "Temos visto cada vez mais que n�o temos, no balan�o de oferta e demanda, os excedentes estruturais de g�s dispon�veis", afirmou o diretora do Departamento de G�s Natural do Minist�rio de Minas e Energia, Symone Ara�jo.

Segundo a executiva, a expans�o da oferta de g�s no Brasil depender� essencialmente das a��es da Petrobras, principal agente do mercado produzindo em torno de 90% do g�s nacional. Nesse contexto, Symone lembrou que a estatal tem dito de forma bastante clara que a prioridade do uso do g�s do pr�-sal � para aumentar a produtividade dos po�os na extra��o de petr�leo. "H� uma grande ansiedade em rela��o ao pr�-sal, mas a Petrobras tem dito de forma clara que o pr�-sal � fundamentalmente um projeto de �leo", comentou a diretora do MME.

Adicionalmente, o governo tem uma expectativa grande sobre os resultados das atividades explorat�rias na Bacia do S�o Francisco. Contudo, Symone disse que os dados sobre o real potencial dessa regi�o levar�o certo tempo para serem conhecidos pelo mercado. "A Petra, a empresa mais avan�ada (nos estudos da bacia), tem indicado para n�s que precisa de mais um ou dois anos para definir melhor os potenciais da regi�o", revelou a executiva.

A expectativa do MME � de que os blocos licitados na 7ª e 10ª Rodadas de Licita��o da Ag�ncia Nacional de Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) possam trazer um acr�scimo na produ��o no insumo. "Os blocos podem, a exemplo do que aconteceu na Bacia do Parna�ba, trazer alguns resultados promissores", projetou Symone.

O cen�rio pode mudar radicalmente caso sejam feitas novas descobertas de g�s convencional e n�o convencional em campos em terra, hoje uma das prioridades da pol�tica energ�tica do governo federal. A 12ª Rodada da ANP, que ser� realizada nos dias 28 e 29 de novembro deste ano, ser� focada no desenvolvimento das reservas do insumo em campos onshore. "Temos que esperar os efeitos das rodadas em terra, que imaginamos que podem produzir algum resultado em torno de cinco anos", afirmou Symone.

Expans�o

O MME prev� divulgar at� o m�s que vem a primeira vers�o do plano de expans�o da malha de gasodutos, o PEMAT. "A nossa inten��o � colocar essa vers�o preliminar no site do MME e no site da Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE) em junho ou, no mais tardar, em julho", disse Symone.

Apesar da enorme expectativa do setor, a executiva reconheceu que a primeira vers�o do PEMAT n�o ir� resolver todos os problemas do mercado. "Temos um conjunto de alternativas que foram estudadas, e algumas delas, apesar de estudadas profundamente, tiveram que ser colocadas em stand by nesse ciclo", argumentou Symone. O grande entrave � a inexist�ncia de novas ofertas estruturantes de g�s para o transporte dentro dos novos gasodutos.

"N�o haver�, em princ�pio, uma expans�o em que n�o se possa oferecer a mol�cula do g�s para ser movimentada no gasoduto", justificou a executiva. Nesse sentido, a primeira vers�o do plano pode gerar um pouco de frustra��o nos agentes do mercado, tendo em vista que n�o atender� a uma s�rie de pleitos do setor. "Vamos continuar com uma s�rie de demandas potenciais n�o atendidas por n�o conseguir estruturar uma oferta", acrescentou.


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