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Estado de Minas

D�lar supera a marca de R$ 2,15

BC j� despejou US$ 6,6 bilh�es no mercado, mas ficou fora ontem. Governo zera IOF nas opera��es com derivativos


postado em 13/06/2013 07:31

No fim do dia em que o d�lar voltou a subir, atingindo R$ 2,152, maior cota��o em mais de quatro anos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a retirada de uma das �ltimas barreiras � entrada da moeda norte-americana. A partir de hoje, deixar� de ser cobrada a al�quota de 1% de Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) nas transa��es financeiras conhecidas como derivativos, que s�o usadas como apostas das empresas e bancos no mercado futuro. O alvo da decis�o foi aqueles que apostam na queda do d�lar. A isen��o � a segunda concebida em menos de 10 dias pelo governo. Na ter�a-feira da semana passada, a al�quota de 6% do IOF para os estrangeiros que aplicam em renda fixa tamb�m foi zerada.

A moeda norte-americana continua a sua escalada mundial e voltou a subir 0,7% ontem no Brasil, apesar das medidas adotadas at� agora. Desde 31 de maio, o Banco Central (BC) j� realizou seis leil�es — dois no mesmo dia em dois dias seguidos —, despejando US$ 6,6 bilh�es no mercado, sem conseguir, contudo, conter a valoriza��o da divisa dos Estados Unidos.

Diante de uma nova eleva��o do d�lar, Mantega anunciou no come�o da noite a extin��o do IOF sobre os contratos futuros (derivativos) de d�lar. A medida entra em vigor por meio de decreto. As incertezas nos mercados provocaram nova alta no d�lar.

O tributo, de 1% sobre cada opera��o de derivativos, foi institu�do em julho de 2011 como uma das ferramentas do governo para conter a enxurrada de d�lares que entrou no mercado brasileiro e os investidores nesse tipo de papel compravam o d�lar futuro para se proteger de uma queda da divisa.

O mercado de derivativos � bastante arriscado. Sadia e Aracruz s�o exemplos de empresas que apostaram nesses pap�is e tiveram preju�zos enormes na crise financeira de 2008. Diante da alta recente da moeda norte-americana, Mantega explicou o motivo da retirada do imposto a partir de hoje. “Tomamos a medida (no passado) com o objetivo de diminuir essas opera��es de modo que essa valoriza��o do real n�o fosse refor�ada. Agora, o cen�rio mudou. Diante dessa situa��o de acomoda��o do mercado cambial e das novas posi��es do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), estamos tendo uma valoriza��o do d�lar”, afirmou.

A alta do d�lar traz implica��es para o controle da infla��o, j� que tem potencial de aumentar o pre�o de produtos importados ou com componentes importados. Mas o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, voltou a dizer que manter� os esfor�os para conduzir a infla��o para patamar mais pr�ximo do centro da sua meta anual, de 4,5%. Ele declarou em entrevista � TV na noite de ontem que os pre�os est�o sob controle. Nesse sentido, ressaltou as medidas adotadas pela autoridade monet�ria nas duas �ltimas reuni�es do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) de elevar a taxa b�sica de juros (Selic).

O gerente da Fair Corretora M�rio Battistel afirmou que o mercado vem testando a toler�ncia do BC com rela��o � valoriza��o do real. O gestor de investimentos da Coinvalores, Denis Botini, acrescentou que a retirada do IOF era a “bala de prata”. Os EUA se mostram como �nico pa�s que apresenta crescimento sustent�vel, mesmo induzido, e o fluxo de capitais tem sido muito mais forte para aquele pa�s, com efeito favor�vel � sua moeda mundo afora.


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