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Estado de Minas

Infla��o em 12 meses tem tend�ncia de alta, diz Tombini


postado em 18/06/2013 15:57

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o Brasil est� e estar� preparado para enfrentar eventuais ventos contr�rios, ao se referir � volatilidade no mercado externo. Ele citou o n�vel das reservas internacionais e o sistema financeiro "bem capitalizado e com n�veis elevado de liquidez e provisionamento". Em audi�ncia p�blica na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado, ele acrescentou que a produ��o industrial se expandiu nos �ltimos meses, com crescimento disseminado, destacando, por exemplo, a produ��o de bens de capital.

Sobre a quest�o da oferta, ele disse que choques de origem interna e externa no segmento agr�cola, entre outros fatores, contribu�ram para manter a infla��o em n�veis elevados. No entanto, a avalia��o do BC � de que "a infla��o tem estado, est� e continuar� sob controle". Segundo Tombini, a comunica��o do BC tem sido consistente com essa vis�o. Em janeiro, a institui��o explicitou sua preocupa��o com o n�vel da infla��o e indicou que n�o compartilhava o entendimento de que cortes adicionais dos juros seriam apropriados. "Em mar�o, reafirmou sua preocupa��o e sinalizou que num futuro pr�ximo ocorreria uma resposta de pol�tica monet�ria."

"A comunica��o � parte integrante do processo de condu��o da pol�tica monet�ria. Mas a��es tamb�m foram tomadas. E as mais relevantes foram o aumento de juros em abril e sua intensifica��o em maio", afirmou.

Segundo Tombini, o aumento da taxa b�sica de juros contribuir� para fortalecer a confian�a dos brasileiros na economia. Ele argumentou que a infla��o mensal j� est� em patamar menor que nos primeiros meses de 2013, mas admitiu que no acumulado em doze meses ainda apresenta tend�ncia de eleva��o no curto prazo. "Mas posso assegurar que o Banco Central est� vigilante e far� o que for necess�rio, com a devida tempestividade, para colocar a infla��o em decl�nio no segundo semestre e para assegurar que essa tend�ncia persista neste e nos pr�ximos anos", afirmou.

C�mbio

Tombini reiterou, na audi�ncia, que o regime cambial do Brasil � flex�vel e deve absorver tanto choques negativos como positivos. "Quando houve uma melhora nos termos de troca da economia, isso se refletiu no c�mbio. Da mesma forma, quando se elevou a avers�o ao risco nos mercados internacionais, nesse momento ocorre esse fen�meno, as moedas se depreciaram em rela��o ao d�lar norte-americano."

Tombini afirmou que a institui��o tem uma pol�tica de retirar excesso de volatilidade do mercado. "Estamos sempre preparados para extrair volatilidade do mercado quando ela � excessiva. "Muitas vezes temos uma disfun��o em algum segmento e temos instrumentos e condi��es para entrar nesse mercado e intervir", afirmou.


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