
A explica��o para o boom da oferta � que muitos empreendimentos planejados depois do an�ncio dos eventos esportivos est�o finalmente saindo do papel, segundo o vice-presidente da CMI/Secovi-MG, Fernando J�nior. A an�lise da entidade � de que com os lan�amentos muitas pessoas passam a ter o segundo im�vel, mudam-se para o mais novo e colocam o antigo para loca��o. O aumento na procura de imobili�rias para anunciar im�veis tamb�m influencia no aumento da oferta, j� que somente essas unidades s�o contabilizadas pela pesquisa.
A expectativa da CMI/Secovi � de que at� a Copa o fen�meno de lan�amentos se mantenha, mas a press�o da demanda reprimida deve fazer com que os valores dos alugu�is continuem est�veis. Em maio, a infla��o medida na capital pelo teve varia��o de 0,29% (IPCA/Ipead) ante 0,6% dos alugueis. Mas em 12 meses a varia��o � de 5,71% da infla��o ante 6,77% dos alugu�is. Por classifica��o de bairros, os alugu�is tiveram maior alta na categoria m�dio padr�o no m�s passado (0,67%). Na sequ�ncia v�m alto padr�o (0,59%), luxo (0,35%) e popular (0,22%). “O que muda � que o inquilino ter� mais tranquilidade para buscar a moradia”, afirma J�nior.
Enquanto isso, o valor do aluguel comercial em BH avan�ou 0,61%, acumulando varia��o de 10,31% em 12 meses. A alta pode ser explicada justamente pela situa��o da oferta. Se considerados andares corridos, casas comerciais, galp�es, lojas e salas, a oferta caiu 2,88% no m�s passado e em 12 meses a alta � de 6,07%.
IGP-M
O �ndice Geral de Pre�os-Mercado (IGP-M) subiu 0,74% na segunda pr�via de junho, ante varia��o positiva de 0,01 por cento no mesmo per�odo de maio, informou ontem a Funda��o Getulio Vargas (FGV).
Tombini v� piora na infla��o
At� o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, caiu na real. Por mais que, de novo, ele tenha se empenhado em sustentar o discurso de que a infla��o est� e continuar� sob controle, o chefe da autoridade monet�ria transpareceu ontem, na Comiss�o de Assuntos Econ�micos do Senado Federal, ter consci�ncia de que o cen�rio da alta de pre�os piorou e os brasileiros seguem desconfiados com os rumos do pa�s e com a postura do pr�prio BC, apesar de a institui��o tentar reconquistar a credibilidade promovendo um aperto nos juros. A aposta do mercado � de que na pr�xima reuni�o, em julho, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) force a m�o e ajuste ainda mais a taxa b�sica (Selic), hoje em 8% ao ano.
“O combate � infla��o contribuir� para fortalecer a confian�a do brasileiro na economia”, afirmou Tombini, que reafirmou que a infla��o est� e ficar� sobre controle. H� menos de um m�s, tamb�m em visita ao Congresso, ele havia afirmado categoricamente aos parlamentares que a infla��o acumulada em 12 meses come�aria a cair no in�cio do segundo semestre. Desta vez, em audi�ncia mais r�pida e menos concorrida, ele n�o s� evitou arriscar novo prazo para o freio na escalada dos pre�os como reconheceu a tend�ncia de eleva��o da carestia quando se analisa o comportamento do indicador no �ltimo ano.