O Banco Central (BC) manteve a proje��o para os investimentos estrangeiros diretos, que v�o para o setor produtivo do pa�s, em US$ 65 bilh�es, este ano. Em rela��o a tudo o que o pa�s produz – Produto Interno Bruto (PIB) - esses investimentos v�o corresponder a 2,79%.
De janeiro a maio, os investimentos estrangeiros diretos chegaram a US$ 22,856 bilh�es, contra US$ 23,907 bilh�es nos cinco meses de 2012.
De acordo com o Banco Central, esses investimentos n�o v�o ser suficientes para cobrir o d�ficit nas contas externas. Os investimentos estrangeiros diretos s�o considerados a melhor forma de financiar o saldo negativo das transa��es correntes (compras e as vendas de mercadorias e servi�os do pa�s com o mundo) por ser de longo prazo.
Hoje (21), o Banco Central aumentou a proje��o para o d�ficit em transa��es correntes, este ano, de US$ 67 bilh�es para US$ 75 bilh�es, o que vai corresponder a 3,22% do PIB.
Mesmo assim, o chefe do Departamento Econ�mico do BC, Tulio Maciel, destacou que os investimentos estrangeiros diretos continuam cobrindo a maior parte do d�ficit em transa��es correntes. “As demais fontes [empr�stimos, investimentos estrangeiros em a��es e renda fixa] fazem com que o quadro de financiamento continue confort�vel. As taxas de rolagem [dos empr�stimos] continuam confort�veis”, disse.
O BC revisou a estimativa para a taxa de rolagem (raz�o entre desembolsos e amortiza��es) total de empr�stimos de m�dio e longo, para este ano, de 125% para 138%. Essa taxa indica que as empresas n�o somente rolaram os vencimentos, mas tamb�m tomaram novos recursos.
Outra estimativa revisada foi a do investimento estrangeiro em t�tulos de renda fixa negociados no pa�s de US$ 5 bilh�es para US$ 12 bilh�es. Esses investimentos foram estimulados por decis�o do governo, anunciada no dia 4 deste m�s, de isentar de Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) as aplica��es no pa�s.
J� a proje��o para investimento estrangeiro em a��es brasileiras, tanto no pa�s como no exterior, foi mantida em US$ 10 bilh�es.