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Estado de Minas

IPCA-15 desacelera, mas infla��o resiste


postado em 21/06/2013 13:55 / atualizado em 21/06/2013 14:18

Apesar da desacelera��o do IPCA-15 em junho - de 0,46% em maio para 0,38% neste m�s -, os n�cleos do indicador apresentam estabilidade e refor�am a avalia��o de que a infla��o continua com s�rias dificuldades para perder o vigor, comentou ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, a economista e s�cia da consultoria Tend�ncias, Alessandra Ribeiro. Ela calculou que a m�dia dos n�cleos atingiu 0,51% no �ndice apurado em maio, subiu 0,50% no IPCA cheio do m�s passado e retornou para 0,51% no indicador divulgado nesta sexta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Ela diz que de outubro at� agora os n�cleos atingiram a marca m�dia mensal de 0,54%, o que significa uma velocidade de 6,67% em termos anualizados no per�odo, bem acima da meta de 4,5%. Ela prev� que o IPCA cheio deste m�s suba 0,37%.

De acordo com Alessandra, um dos grupos que colaboram para que a infla��o continue robusta s�o os servi�os. Mesmo excluindo as passagens a�reas, que s�o um item bastante vol�til, os servi�os atingiram 0,58% no IPCA-15 de maio e tamb�m no de junho e registrou 0,60% no IPCA cheio do m�s passado. "Os servi�os pouco baixaram desde dezembro, quando atingiram 8,69% no acumulado em 12 meses, e agora no IPCA-15 deste m�s apresentaram uma eleva��o de 8,56% nesta base de c�lculo", ponderou.

Alessandra destacou que os alimentos contribu�ram para a redu��o pontual do IPCA-15 de junho. De acordo com o IBGE, o grupo Alimenta��o e Bebidas saiu de uma eleva��o de 0,47% em maio para 0,27% neste m�s. Os rem�dios tamb�m ajudaram na pequena desacelera��o do indicador da infla��o, pois variaram de 2,94% para 0,65% no per�odo. A colabora��o do Vestu�rio foi marginal, pois saiu de uma alta de 0,76% para 0,72%. Por outro lado, o grupo Artigos para Resid�ncia foi o que apresentou a maior eleva��o, de 0,18% para 0,68%.

Difus�o


Um outro indicador que mostra que a infla��o est� resistente e tem muitas dificuldades para baixar � o elevado �ndice de difus�o, que n�o consegue ficar abaixo dos 60%. O IPCA-15 de junho atingiu 61,4%, o que representou uma leve queda ante a marca de 62,5% apurada pelo IPCA cheio de maio. Mas aquela marca ficou muito pr�xima dos 61,6% registrados pelo IPCA-15 do m�s passado.

Para Alessandra, a infla��o deve atingir o pico do ano em julho, quando deve alcan�ar 6,54% em 12 meses. A partir da�, o indicador pode apresentar uma trajet�ria de leve decl�nio, a ponto de fechar o ano em 5,6%. E, nesse contexto, ela espera que o Banco Central suba os juros em 0,50 ponto porcentual na reuni�o de julho e repita a decis�o no encontro de agosto, levando a Selic para 9% ao ano.

Segundo a economista da Tend�ncias, a revers�o da alta da passagem de �nibus em S�o Paulo e no Rio de Janeiro deve ser captada basicamente pelo IPCA de julho, o que deve fazer com que o �ndice reduza sua eleva��o estimada por ela de 0,24% para 0,17%. Alessandra diz que o ritmo da redu��o da infla��o no segundo semestre, no acumulado em 12 meses, n�o ser� muito expressivo porque o IPCA entre setembro e dezembro do ano passado subiu muito, pois atingiu uma m�dia mensal de 0,64% no per�odo. Para os mesmos quatro meses deste ano, ela espera uma desacelera��o para o patamar de 0,40%.


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