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Estado de Minas

Fatores at�picos influenciaram crescimento da arrecada��o em maio


postado em 24/06/2013 19:20

O forte crescimento da arrecada��o em maio n�o est� diretamente atrelado ao desempenho da economia. De acordo com a Receita Federal, fatores at�picos inflaram a arrecada��o em R$ 4 bilh�es no m�s passado e asseguraram parte significativa do crescimento real de 5,8% observado em maio na compara��o com o mesmo m�s de 2012.

No m�s passado, a abertura de capital da BB Seguridade, subsidi�ria do Banco do Brasil que passou a vender a��es na Bolsa de Valores, foi respons�vel pela arrecada��o de R$ 3 bilh�es em dois tributos, o Programa de Integra��o Social (PIS) e a Contribui��o para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Al�m disso, uma empresa do setor financeiro fez um dep�sito judicial de R$ 1 bilh�o em Imposto de Renda da Pessoa Jur�dica (IRPJ) e na Contribui��o Social sobre o Lucro L�quido (CSLL).

De janeiro a maio, a receita diretamente administrada pela Receita Federal subiu 1,09% descontada a infla��o pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA). Sem esses fatores at�picos, o crescimento ficaria apenas em 0,18%. Em rela��o a maio, o crescimento real, que corresponde a 6,68% na compara��o com maio do ano passado, teria sido 1,7%.

Apesar de o crescimento em maio ter se baseado mais em receitas fora do previsto do que na recupera��o da economia, o secret�rio da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, manteve a previs�o de que a arrecada��o federal encerrar� o ano com crescimento de 3% a 3,5% acima da infla��o. “O importante � que, mesmo sem os R$ 4 bilh�es, a arrecada��o teria crescimento real [acima da infla��o]. Podemos dizer que o cen�rio � positivo e que a as receitas v�o crescer, mesmo com as desonera��es”, declarou.

De acordo com o Minist�rio da Fazenda, o governo deixar� de arrecadar R$ 70,1 bilh�es neste ano com as desonera��es. As redu��es de impostos beneficiam n�o apenas o consumo, mas tamb�m estimulam os investimentos.

Segundo Barreto, um dos fatores que apontam a tend�ncia de recupera��o da economia est� no IRPJ e na CSLL pagos com base na estimativa mensal de lucro. Esse indicador reflete a perspectiva de lucratividade das grandes empresas, que respondem por grande parte da arrecada��o dos dois tributos. “Se as pr�prias empresas est�o estimando que v�o lucrar mais, ent�o acreditamos que a recupera��o da lucratividade representa uma tend�ncia”, explicou o secret�rio.


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