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Estado de Minas

Sucorrico renasce com investimento de R$ 71 milh�es


postado em 25/06/2013 12:43 / atualizado em 25/06/2013 13:46

S�o Paulo, 25 - Na contram�o da alta concentra��o na ind�stria brasileira de suco de laranja, resumida a apenas tr�s grandes companhias - Cutrale, Citrosuco e Louis Dreyfus Commodities -, o empres�rio Lair Antonio de Souza, aos 84 anos, investiu R$ 71 milh�es e recriou a Sucorrico. Uma das duas unidades industriais da nova Sucorrico ressurge na mesma f�brica, �s margens da via Anhanguera, em Araras (SP), onde j� operou, de 1969 a 1974, antes de ser vendida para a Cutrale e, em seguida, sucateada.

Souza investiu R$ 51 milh�es na reforma e reaparelhamento dessa planta processadora, cujo in�cio da opera��o est� previsto para agosto, com a capacidade de moer 3 milh�es de caixas (40,8 quilos cada uma) de laranja por safra, todas de pomares pr�prios. E foi justamente a possibilidade de que esse volume de laranja apodrecesse no p� que levou o empres�rio, no ano passado, novamente ao mercado de suco de laranja.

"Para n�o perder aquela fruta, comprei uma pequena f�brica em Colina (SP), investi R$ 20 milh�es e processei l�. J� tinha meus clientes antigos e dois ou tr�s agentes (exportadores)", disse. "Refiz os contatos, e resolvi voltar � produ��o com a retomada da Sucorrico", afirmou Souza. Al�m da exporta��o, parte do suco da Sucorrico � ainda comercializada no mercado interno, com a marca Xand�, uma das maiores de leite tipo A do Pa�s, tamb�m de propriedade de Souza.

� a terceira vez que a Sucorrico volta a processar laranja. Al�m da nova opera��o com as duas unidades e da realizada na d�cada de 70 do s�culo passado, a companhia voltou a produzir entre 1995 e 2004. � �poca, Souza formou um grupo de 200 produtores de laranja, investiu US$ 45 milh�es e construiu a at� agora mais moderna f�brica do Pa�s de suco.

Entre o final de 2004 e o in�cio de 2005, por estimados US$ 60 milh�es � �poca, a f�brica, que fica ao lado da antiga, foi comprada pela Citrovita, do Grupo Votorantim, que mais tarde se uniu � Citrosuco, na maior fus�o do setor. "Eu sempre acreditei nisso", disse Souza, ao ser indagado sobre a insist�ncia em ainda produzir a bebida em um setor t�o concentrado. Souza avalia que esse � momento exato para voltar ao mercado.

"Agora a produ��o na Fl�rida (EUA) est� ruim e todo o suco vai ser vendido", disse, numa refer�ncia �s perdas causadas pelo greening, maior praga da citricultura, no estado norte-americano, segundo maior produtor mundial, atr�s apenas de S�o Paulo. Ele calcula que o custo m�dio da caixa de laranja est� entre R$ 10 e R$ 11 e que a receita l�quida obtida com a bebida processada e exportada est� entre R$ 12 e R$ 14. Unicitros Brasil N�o bastasse o retorno ao processamento da fruta, o empres�rio formou, juntamente com grande produtores de laranja, a Unicitros Brasil.

A associa��o de citricultores nasce com um capacidade de fornecer 40 milh�es de caixas de laranja, ou cerca de 13% do total de 300 milh�es de caixas que normalmente o parque citr�cola comercial brasileiro produz anualmente. "A inten��o � crescer e chegar a 80 milh�es de caixas", previu Souza.

A Unicitros procura atuar como um contraponto ao conflito � falta de consenso dos produtores de laranja, hoje sem uma representatividade definida e divididos em entidades como a Associa��o Brasileira de Citricultores (Associtrus), a Sociedade Rural Brasileira (SRB) e a Federa��o da Agricultura e Pecu�ria do Estado de S�o Paulo (Faesp). "Estavam deitando e rolando, os pre�os pagos ao produtor n�o eram remuneradores e partimos para a Unicitros", concluiu.


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