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Estado de Minas

Mantega acena com redu��o de despesas de custeio


postado em 26/06/2013 12:25

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que reduzir�, em 2013, as despesas de custeio para garantir a meta fiscal de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Ele reiterou que o super�vit que o governo vem fazendo � muito maior do que a maioria dos pa�ses. Mantega disse que, nos �ltimos dois anos, em fun��o da crise, o governo refor�ou a estrat�gia de desenvolvimento e aplicou uma nova matriz macroecon�mica, sem alterar os fundamentos.

Ele lembrou que, h� um m�s e meio, quando anunciou o or�amento de 2013, foi feito um corte de custeio, menos para sa�de e educa��o. "E continuaremos fazendo corte de custeio para que as metas sejam atingidas e deixar espa�o para os investimentos".

Nessa linha, o ministro comentou que o Pa�s conquistou um novo patamar de juros e spreads, mais baixos, e a taxa de c�mbio ficou mais competitiva. "N�s desvalorizamos o real em quase 17% no ano passado, dando competitividade � ind�stria, e implementamos um programa de redu��o de tributos para os investimentos, para a produ��o, como a desonera��o da folha de pagamentos que reduz um custo importante do setor produtivo e a redu��o do custo de energia".

O ministro disse ainda que foi implementado um grande programa de investimentos. Segundo ele, as medidas s�o para reduzir o custo e aumentar a competitividade do Pa�s. "� assim que vamos garantir o crescimento nos pr�ximos anos".

Contas

Mantega aproveitou para rebater cr�ticas dizendo que "n�o h� como questionar a solidez das contas do governo", em resposta a questionamentos de deputados oposicionistas. "N�o � verdade que o Brasil � um dos pa�ses mais endividados. O Fundo Monet�rio est� analisando a metodologia de c�lculo. Nossa d�vida continua caindo e temos reservas", defendeu, acrescentando que o Fundo superestima a d�vida bruta brasileira. "Ele soma duas vezes o que chamamos de compromissada", explicou.


O ministro afirmou que o BNDES tem papel fundamental para estimular a economia nesse momento de crise. "Essa hist�ria de que h� escolha de empresas � fruto de magina��o. H� credito dispon�vel para todas as empresas e o investimento cresceu a partir da�". Afirmou que os bancos privados est�o come�ando a financiar investimentos. "Enquanto isso, cabe ao BNDES fazer isso. O BNDES tem n�vel de inadimpl�ncia menor do que bancos privados brasileiros", colocou. "Em vez de fazer conjecturas, � bom olhar os n�meros do BNDES".

Super�vit

O ministro refor�ou o discurso de responsabilidade fiscal. Ele lembrou que a presidente Dilma Rousseff anunciou esta semana um pacto com governadores e prefeitos com cinco pontos, sendo um deles de responsabilidade fiscal. "Todos vamos cumprir as metas fiscais estabelecidas. A Uni�o far� pelo menos 2,3% do PIB de super�vit prim�rio e Estados e munic�pios far�o sua parte para que continuemos tendo resultado fiscal que mantenha a solidez fiscal no Pa�s", afirmou.

Mantega afirmou que a responsabilidade fiscal � um valor que foi adotado por este governo deste o in�cio e que continua em curso este ano. Disse que o pacto de responsabilidade fiscal proposto pela presidente Dilma � simples: � para continuar a pol�tica fiscal que tem sido feita no Pa�s, de super�vit prim�rio e redu��o do d�ficit nominal.

Mantega lembrou que, em 2012, houve frustra��o dos Estados, que n�o cumpriram a meta de super�vit prim�rio e a Uni�o teve de cobrir R$ 21 bilh�es. Lembrou que o governo teve de lan�ar m�o do Fundo Soberano do Brasil (FSB) para garantir o cumprimento da meta fiscal no ano passado. "N�o concordo que tem manipula��o fiscal no Brasil", disse. E voltou a rebater cr�ticas dizendo n�o entender o que se quer dizer com manipula��o. Garantiu que o BNDES n�o capitalizou a Petrobras e lembrou que o resultado da estatal n�o entra nas contas p�blicas. "Todos os atos que fizemos s�o p�blicos. Est� tudo no Di�rio Oficial. Tudo feito � luz do dia. N�o tem nenhum deslize, se n�o seriam punidos".


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