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Estado de Minas

Alta da classe m�dia contribuiu para a elevar com�rcio no Norte e Nordeste, diz economista


postado em 26/06/2013 15:24 / atualizado em 26/06/2013 15:42

A expans�o da classe m�dia impulsionou o crescimento do varejo nas regi�es Norte e Nordeste, em 2011, na compara��o com 2010, conforme apontou a Pesquisa Anual do Com�rcio (PAC), divulgada hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). A avalia��o � do economista da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC), F�bio Bentes.

O economista explicou que a evolu��o no n�vel de empregos, acesso ao cr�dito e aos programas de transfer�ncia de renda contribu�ram para o aumento das vendas nessas regi�es. "Isso, principalmente, no interior dessas regi�es tem um impacto importante. O cen�rio nessas regi�es melhorou de forma mais r�pida do que no Sul e Sudeste, por causa de emprego, transfer�ncia de renda e maior acesso ao cr�dito", explicou.

J� no atacado, de acordo com a pesquisa do IBGE, o destaque foi para o Centro-Oeste. O economista disse que isso se deve ao peso da agropecu�ria na regi�o. "Geralmente quando a agropecu�ria vai bem, isso se reflete no com�rcio quase que imediatamente. Se tem uma produ��o agropecu�ria grande, em termos relativos, a presen�a do com�rcio atacadista tende a ser maior do que nas demais regi�es, principalmente em alimentos que � o ramo que abastece os supermercados, que � o mais importante do varejo e responde por um quarto das vendas", esclareceu o economista.

Sobre os dados de pessoas empregadas, que na mesma compara��o – 2011/2010 - apresentou crescimento de 7,2%, F�bio Bentes informou que o com�rcio � um forte empregador e se h� um bom resultado em vendas esse dado se traduz em maior contrata��o. "Isso explica por que o pessoal ocupado cresceu mais no varejo do que nos outros subsetores do com�rcio”, disse.

Bentes avaliou que, para os pr�ximos anos, o com�rcio deve registrar um ritmo mais moderado de crescimento. Segundo ele, o governo colocou, claramente, que n�o dar� incentivos de consumo como aconteceu nos �ltimos anos. A seu ver, em 2013, o crescimento do varejo deve ficar entre 4% e 4,5%, praticamente a metade do registrado “em passado recente”.

O economista da CNC acredita que o mesmo desempenho se refletir�, tamb�m, no com�rcio automotivo, uma vez que n�o haver� mais os incentivos fiscais para estimular as vendas. O setor, acrescentou, tende a acompanhar o ritmo de crescimento do varejo.


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