O chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central, Tulio Maciel, disse que a d�vida l�quida do setor p�blico deve recuar para 33,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em junho, ante 34,8% em maio. Os dois n�meros s�o os menores da s�rie hist�rica, iniciada em 2001. A proje��o de junho considera um c�mbio de R$ 2,20.
A d�vida bruta deve se manter em 59,6% do PIB, segundo a proje��o da institui��o, mesmo valor de maio. O d�ficit nominal para o setor p�blico em maio, de R$ 14,5 bilh�es, � o menor para meses de maio desde 2009 (R$ 10,6 bilh�es), diz Maciel. J� no acumulado do ano, o d�ficit de R$ 53,7 bilh�es � o pior da s�rie hist�rica.
T�li Maciel comemorou o super�vit de R$ 5,681 bilh�es registrado no m�s de maio pelo setor p�blico. Em sua avalia��o, o resultado "foi bom para o per�odo, significativamente superior ao de maio do ano passado", disse "H� alguns meses n�o t�nhamos compara��o interanual positiva como agora", completou, lembrando que, em janeiro, foi a �ltima vez que isso aconteceu. Maciel salientou que o saldo � o melhor para o m�s desde 2011.
O chefe do Departamento Econ�mico do BC destacou que o resultado de maio elevou o super�vit prim�rio acumulado em 12 meses para R$ 88,816 bilh�es. O mais importante, conforme o t�cnico, � que, em rela��o ao Produto Interno Bruto (PIB), a taxa passou de 1,90% para 1,95%.
J� em rela��o ao aumento das despesas do governo com juros em maio, Maciel atribuiu o crescimento a dois fatores: o aumento da taxa b�sica de juros, a Selic, atualmente em 8% ao ano, e o aumento da infla��o. Ele lembrou que, para este c�lculo a taxa usada � a do m�s anterior, portanto foi identificado um aumento do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) de mar�o (0,47%) para abril (0,55%). "Tem outros fatores tamb�m, como a quantidade de dias �teis", justificou.