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Estado de Minas

Fim da greve dos caminhoneiros regulariza abastecimento e derruba pre�os

Pesquisa mostra que manifesta��es populares trouxeram preju�zo, mas ganharam o apoio dos comerciantes de BH


postado em 05/07/2013 06:00 / atualizado em 05/07/2013 07:33

O fim da greve nacional dos caminhoneiros em Minas aliviou o bolso dos consumidores da Grande Belo Horizonte e p�s fim – ou pelo menos reduziu drasticamente – o desespero dos empres�rios afetados pelos tr�s dias de bloqueios nas estradas federais. Casos pontuais, por�m, n�o s�o descartados pelas entidades que representam os setores econ�micos. O t�rmino da paralisa��o aumentou a oferta de produtos na unidade de Contagem da Ceasa Minas, o maior entreposto do estado, em 49%. O percentual superou – e muito – a queda que havia sido registrada, na quarta-feira, da ordem de 13%, o que elevou o pre�o m�dio dos hortifrutigranjeiros em 17%.

A alta da demanda registrada ontem refletiu nos pre�os. O da batata, que havia sido o campe�o de aumento anteontem, com avan�o de 29%, recuou bastante. “De R$ 2,02 para R$ 1,60. � um pre�o bom para a �poca. S� a oferta desse alimento cresceu 70% com o fim da greve. A situa��o est� tranquila. N�o h� risco de desabastecimento”, informou Ricardo Martins, da se��o de Informa��es da Ceasa Minas. A Associa��o Mineira de Supermercados (Amis) tamb�m descartou problemas no abastecimento.

O Minaspetro, sindicato que representa os postos de combust�veis, informou que n�o havia registro de empresas sem gasolina, �lcool ou diesel na Grande Belo Horizonte. Situa��o id�ntica no Centro-Oeste do estado, regi�o em que v�rios postos ficaram sem combust�veis na ter�a e na quarta-feira. “Hoje (ontem), n�o houve reclama��o”, refor�ou Luciana Cristina Santos, advogada do Minaspetro na regi�o. No posto Profetas, em Congonhas, na Regi�o Central, as bombas tamb�m voltaram a funcionar, depois de dois dias sem gasolina.

O balan�o geral do preju�zo causado pela paralisa��o nas estradas ainda n�o foi feito pelas entidades que representam os diversos setores prejudicados, como o das transportadoras. O presidente da Federa��o das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Vander Costa, estima que, a cada quil�metro de fila �nica, o setor tenha amargado uma despesa extra de R$ 50 mil a R$ 100 mil. O custo di�rio com cada ve�culo de carga, incluindo o sal�rio do condutor e outros gastos (seguro, impostos etc.), � da ordem de R$ 1 mil. A greve gerou perdas significativas no pa�s. Empresas como a Fiat precisaram suspender parte da produ��o. A conta total do preju�zo em todo o Brasil deve ser apresentada nos pr�ximos dias.

Apoio

Por outro lado, um estudo divulgado ontem pela Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecom�rcio-MG) avaliou o reflexo das manifesta��es populares que ocorreram durante a Copa das Confedera��es no varejo da capital mineira. Embora os protestos tenham causado preju�zo de R$ 74,6 milh�es ao com�rcio de Belo Horizonte, 69% dos lojistas avaliam que eles v�o “surtir efeitos positivos” para a cidade. Outros 84% acreditam que suas vendas v�o crescer. A pesquisa entrevistou 300 empres�rios entre 25 e 28 de junho, ou seja, o estudo n�o levou em conta os reflexos causados pela greve dos caminhoneiros, referindo-se apenas �s manifesta��es populares.

“Boa parte dos empres�rios (41,1%) estima ter perdido entre 20% e 50% das vendas. Outros 24,7% s�o mais pessimistas, com perdas de mais de 50%”, informou o economista Gabriel de Andrade Ivo, respons�vel pelo estudo. Por outro lado, o indicador de que 69% dos lojistas acreditam que as manifesta��es surtir�o resultados positivos pode sugerir que a maior parte da categoria apoia o protesto pac�fico. “E 84% acham que haver� aumento nas vendas. Desses, 38,6% (projetam) alta de 20% a 50%”, acrescentou o economista. A Fecom�rcio apurou que 9,9% dos entrevistados adotar�o promo��es e liquida��es para aumentar as vendas. Outros 5,5% v�o apelar para pre�os menores.


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